A desacelaração mais forte da inflação consumidor em novembro coloca os juros futuros em queda em toda a curva na manhã desta sexta-feira (9), fortalecendo a aposta de que o Comitê de Política Monetária (Copom) poderá acelerar o ritmo de cortes da Selic em janeiro, enquanto o dólar sobe, em um movimento de realização de lucros, após quatro sessões seguidas de baixa.
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou novembro com alta 0,18%, ante uma variação de 0,26% em outubro, abaixo do piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de uma taxa de 0,22% a 0,35%, com mediana de 0,27%.
O índice fechou novembro no menor patamar para o mês desde 1998, quando teve queda de 0,12%. O resultado acumulado em 12 meses desacelerou de 7,87% em outubro para 6,99% em novembro, menor patamar desde dezembro de 2014, quando estava em 6,41%.
Às 9h31min, o DI para janeiro de 2018 estava em 11,85%, de 11,90%. O DI para janeiro de 2019 exibia 11,42%, de 11,48%, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 estava em 11,67%, de 11,75% no ajuste anterior.