A Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados retirou, no fim da tarde desta quarta-feira (16), os manifestantes que haviam invadido o plenário defendendo intervenção militar no Brasil. O grupo com cerca de 50 pessoas entrou na área por volta das 15h30min.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, determinou que todos os invasores fossem presos. “A ordem que eu dei ao diretor do Depol (a Polícia Legislativa) é para que todos saiam presos e sejam levados à Polícia Federal”, disse Maia, que se referiu aos manifestantes como “baderneiros” e criticou a destruição do patrimônio público. Vidros chegaram a ser quebrados no ingresso na casa. “Subiram em cima da mesa do presidente. Não vamos tolerar esse tipo de abuso.”
O primeiro-secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), disse que o movimento não tinha demandas conexas. “Eles querem tudo: o fim do desemprego, a saída do Temer, a restauração do regime militar, uma série de coisas que, na democracia, é impossível”, afirmou Mansur, adiantando que os participantes serão processados pelos danos causados. Parte do grupo deixou o plenário por volta das 17h30min. Os integrantes da ação disseram que não tinham lideranças e cobravam a presença de um general do Exército para sair do local, segundo informações da Agência Câmara.