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Economia

- Publicada em 31 de Outubro de 2016 às 09:11

Cobre opera de lado, pressionado pelo dólar mais forte e de olho na China

Agência Estado
Os contratos futuros de cobre operam de lado na manhã desta segunda-feira (31), pressionados pela força do dólar e também em meio a incertezas sobre a demanda da China.
Os contratos futuros de cobre operam de lado na manhã desta segunda-feira (31), pressionados pela força do dólar e também em meio a incertezas sobre a demanda da China.
Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 0,1%, a US$ 4.841 a tonelada, perto das 8h30 (de Brasília). Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para dezembro caía 0,11%, a US$ 2,1910 a libra-peso, às 8h36.
O dólar subia ante o euro, o iene e a libra, embora não tivesse sinal único ante as moedas emergentes e commodities. Como o cobre é cotado na divisa dos EUA, o metal fica mais caro para os detentores de outras moedas quando o dólar sobe.
Analistas avaliam, por sua vez, os sinais da demanda chinesa. Os resultados têm sido melhores que o esperado neste ano, o que leva economistas a especular se não deve haver um declínio nessa demanda em 2017.
Há preocupações sobre quando a desaceleração na construção de casas gerará impactos na demanda por cobre da potência asiática, não só pela atividade mais fraca na construção, mas também pelo gasto do consumidor mais fraco, afirmam analistas do Citi em relatório. O cobre tende a acompanhar os dados econômicos da China, país que representa 45% da demanda global por cobre.
Outros metais operam em alta no início desta semana. Uma alta nos preços de energia - o preço do carvão australiano mais que dobrou neste ano - impulsiona a cotação do alumínio, diz o Commerzbank. A energia representa cerca de 40% do custo de produção do alumínio, lembra o banco em nota.
Na LME, o alumínio subia 0,5%, a US$ 1.724 a tonelada, o zinco avançava 0,4%, a US$ 2.409 a tonelada, o chumbo tinha alta de 0,5%, a US$ 2.079 a tonelada, o estanho ganhava 0,3%, a US$ 20.630 a tonelada, e o níquel operava em alta de 1,6%, a US$ 10.545 a tonelada.
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