O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quinta-feira (4), que as propostas de ajuste fiscal do governo não serão alteradas para facilitar a aprovação no Congresso. O teto de gastos públicos está mantido, segundo o ministro, para a União e os Estados.
"Não há flexibilização nenhuma para o governo federal nem para os Estados", afirmou. "Não há sacrifício (do ajuste fiscal) para conseguir apoio no Congresso. O governo manteve sua meta, teremos crescimento de despesas rigorosamente observando a inflação do ano anterior", afirmou Padilha em entrevista, depois de participar da inauguração da Casa Brasil, espaço do governo federal para divulgar o País a turistas e investidores durante a Olimpíadas.
Questionado sobre as críticas de tucanos à condução a economia, Padilha respondeu que o PSDB "é governo" e que o presidente em exercício Michel Temer pode mudar alguma proposta, se entender que não está correta.
"O PSDB tem um ministério importantíssimo, quem sabe o mais importante, tem a liderança do governo no Senado. Claro que alguém pode questionar algum tipo de ação do governo, não temos compromisso com o erro. Se amanhã o presidente Michel entender que deva ser mudada alguma posição, certamente mudará. Por enquanto, não há nenhuma mudança no que tanto teto de gastos", disse.