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Economia

- Publicada em 11 de Agosto de 2016 às 20:29

Produção cresceu de forma relevante, diz diretora da Petrobras

Estadão Conteúdo
O aumento na produção de óleo e gás da Petrobras no segundo trimestre cresceu de forma mais relevante no Brasil, com forte contribuição da Bacia de Campos e do pré-sal, informou nesta quinta-feira (11), a diretora de Exploração e Produção da companhia, Solange Guedes.
O aumento na produção de óleo e gás da Petrobras no segundo trimestre cresceu de forma mais relevante no Brasil, com forte contribuição da Bacia de Campos e do pré-sal, informou nesta quinta-feira (11), a diretora de Exploração e Produção da companhia, Solange Guedes.
A Petrobras aumentou em 7% a produção total de petróleo e gás no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre do ano, totalizando 2,804 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
Já o diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, exaltou a otimização do parque de refino, que possibilitou reduzir as importações de óleo. Celestino lembrou ainda que o País está praticamente autossuficiente em querosene de aviação (QAV).
"A gente tem conseguido operar refinarias com bastante eficiência", defendeu o diretor.
Celestino disse que a menor demanda do mercado interno tem feito com que a petroleira consiga gerenciar de forma melhor os produtos de maior valor agregado.
O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) "saiu do radar" da Petrobras até 2020, segundo o diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino. A queda da demanda de óleo diesel justificou a decisão. A busca por sócios, no entanto, permanecerá, disse o executivo. Já foram gastos no projeto um total de US$ 13,5 bilhões, segundo o executivo.
O balanço do segundo trimestre da Petrobras foi impactado negativamente pelo impairment associado ao projeto. De acordo com a estatal, a revisão do cronograma e dos custos de completação das unidades da refinaria associadas à Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) teve efeito de R$ 1,124 bilhão.
Ao todo, o efeito da linha de impaiment no resultado entre abril e junho ficou em R$ 1,184 bilhão - a estatal não detalhou a razão da diferença entre os números, mas informou que a perda adicional ocorreu na área de Exploração e Produção (E&P). No primeiro trimestre deste ano, o impacto por impairment ficou em R$ 294 milhões.
No acumulado do primeiro semestre, o impacto proveniente da linha de impairment foi negativo em R$ 1,478 bilhão, mais adverso do que os R$ 1,286 bilhão registrado no primeiro semestre do ano passado.
Em coletiva de imprensa, Celestino informou também que não há previsão para mexer nos preços dos combustíveis, por conta da volatilidade das cotações no mercado internacional.
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