A queda dos preços do petróleo, que se aproximaram mais do patamar de US$ 40 por barril na sessão desta segunda-feira (1), pesou sobre os papéis de energia negociados em Wall Street, levando as bolsas de Nova Iorque a fecharem majoritariamente no vermelho.
O índice Dow Jones caiu 0,15%, aos 18.404,51 pontos, o S&P 500 recuou 0,13%, aos 2.170,84 pontos, na esteira de uma queda de quase 3,5% do setor de energia. O Nasdaq, por outro lado, se beneficiou do bom desempenho da Apple (+1,77%) e encerrou em alta de 0,43%, a 5.184,20 pontos. Este é o maior nível do índice de tecnologia em mais de um ano.
Os contratos futuros da commodity anotaram nova queda nesta segunda-feira, pressionados por preocupações com o excesso de oferta global. O aumento do número de plataformas em atividade nos Estados Unidos, bem como relatos de que a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) pode ter aumentado em julho, coordenou o movimento de queda da commodity. O barril WTI para setembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em queda de 3,70%, a US$ 40,06, após ser brevemente negociado abaixo do patamar de US$ 40 por barril. Já o Brent para outubro, negociado em Londres, na ICE, recuou 3,19% e encerrou as negociações a US$ 42,14.
Companhias de energia tiveram o pior desempenho do Dow Jones: Exxon Mobil caiu 3,47% e Chevron, -3,37%.
Alguns investidores e analistas dizem que, embora a queda dos preços continue a afetar as ações de empresas do setor, o excesso de oferta sugere que ele não representa um grande perigo para o crescimento global como um todo.
"Isto não deve ser encarado como um sinal de que a economia global está fraca", disse David Kelly, estrategista chefe global do JPMorgan Asset Management. "A economia global não está bombando, mas o mercado de petróleo não diz nada que não sabíamos também."