Confira o termômetro para o ano em diferentes segmentos, nas palavras de quem passou pelo evento.
"Meu desafio é continuar o caminho que o Seu (Adelino) Colombo fez ao longo de 58 anos de trabalho na nossa empresa, para que ela entre na terceira, quarta geração. O simbolismo da pesquisa é marcante, porque quando estou na lembrança do consumidor, sei que nossa missão está sendo cumprida. Soube que nós gaúchas somos as que menos têm posições de liderança e poder. E isso até me surpreendeu. A mulher está pegando cada vez mais espaço, lutando por ele, e cada vez mais a gente está conseguindo, com a luta de muitas outras mulheres do passado, uma igualdade que não é nada mais do que justa." Gissela Colombo Berlaver, presidente das Lojas Colombo, empossada em fevereiro de 2018
"A GM vem, nos últimos anos, confirmando uma aposta no Brasil, anunciando investimentos aqui no Rio Grande do Sul. O veículo mais vendido do Brasil é produzido aqui. O mercado irá retomar, o ano está começando bem. O Marcas já faz parte da história do Rio Grande do Sul, é um balizador das empresas do Estado. É através da visão dos empresários e formadores de opinião que a gente vai seguindo o trabalho da nossa construção de marca. Ser uma das marcas lembradas é fruto do que a gente vem construindo." Daniela Kraemer, gerente de Relações Institucionais da GM
"A Cultura está sempre batalhando pelo seu espaço, lutando. Isso irá continuar, nós não vamos desistir de fazer nosso trabalho de transformação, que é necessário. O recado do Theatro São Pedro (TSP) é que nós precisamos concluir as obras do Multipalco. As marcas podem contribuir através das Leis de Incentivo. Se o TSP já enriquece bastante a cultura do Estado, com mais espaço irá enriquecer muito mais. Dilmar Messias, superintendente artístico do Theatro São Pedro
"Esse ano de 2018 é, de certa forma, um reaquecimento do mercado. Já não se fala mais em crise, essa questão se superou. Para nós, como jovens, a palavra é conexão. Vamos fazer muitos eventos para conectá-los, capacitá-los, com um foco muito grande no digital. Os jovens empreendedores aqui de Porto Alegre são muito criativos. Ainda acho que falta incentivo de políticas públicas, há mais atuação do privado neste sentido. Vejo os jovens com vontade de empreender e aprender." Willian Assis, presidente da Associação dos Jovens Empresários de Porto Alegre (AJE)
"As perspectivas para a agricultura neste ano não são ótimas, mas são boas. Vamos aguardar que as coisas melhorem um pouco mais. Isso depende muito de ações e investimentos governamentais. É preciso que o governo interfira em algumas coisas para que possa gerar preço. Se não tem preço, não tem solução. Inclusive a participação do governo pode ser muito boa se ele incomodar menos." José Alcindo de Souza Ávila, diretor da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul)
"Enxergo 2018 muito bem, o mercado está voltando a aquecer. Houve um descolamento entre a política nacional e o empreendedorismo. Todo mundo tem mais confiança, ninguém aguenta mais as manchetes com as mesmas coisas. Estamos trabalhando, e o mercado está crescendo. Independentemente de quem ganhar as eleições, as coisas não vão mudar, as questões são estruturais. E vai levar muitos anos até que a gente consiga mexer na estrutura deste País." Afrânio Kieling, presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística (Setcergs)
"Nosso segmento depende muito do contexto macroeconômico, enquanto empresa de auditoria e consultoria. Então, estamos vendo o ano com bastante otimismo. Temos percebido que os principais segmentos em que atuamos aqui no Rio Grande do Sul têm se recuperado. A gente depende um pouco das incertezas da eleição, mas de maneira geral o cenário é positivo." Maurício Colombari, sócio responsável pela PwC no Rio Grande do Sul
"Depois de toda a situação de crise do Brasil, as coisas tendem a melhorar, principalmente na área da Comunicação. Porque, cada vez mais, as empresas se dão conta de que não é a hora de parar de se comunicar, ao contrário. É o momento de comunicar mais e se expressar mais. Acredito que isso venha crescendo tanto no on-line quanto no off-line. As empresas precisam transmitir mais os seus conceitos e suas ideias, não dá para sumir. É o momento de aparecer." Martha Becker, diretora da Martha Becker Comunicação
"A gente espera que este seja um ano mais promissor do que 2017, que foi bastante difícil, principalmente na área de Comunicação, em função da estabilidade do País. Mas ainda existem muitas dúvidas quanto ao segundo semestre. Não sabemos como isso vai impactar na economia do Brasil. Já enxergamos, porém, um aquecimento no final do ano e espero que esta onda continue." Michele Schaeffer, gerente de produtos da Tintas Renner
"Este ano é bastante desafiador, porque existe toda uma expectativa de crescimento da economia, mas para as entidades de classe ainda leva um certo tempo para ser percebido. A maioria das entidades da classe contábil enfrenta muitos desafios com relação às suas receitas e isso de alguma forma nos envolve, na questão da representatividade do segmento contábil, que sofreu impactos. É um ano de expectativas e, ao mesmo tempo, de desafio para mim, que estou assumindo a gestão do Conselho. Temos muitos projetos, ideias de fazer mais dentro de uma limitação orçamentária. Nossa principal pauta é a inovação, usar a tecnologia para melhorar nossa interlocução e atualização dos profissionais." Ana Tércia Lopes Rodrigues, presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRCRS)
"Temos orgulho de receber o evento aqui, na sua 20ª edição. Ninguém faz um evento por 20 anos se ele não for bom, não é? Ficamos muito honrados em hospedar este evento no dia de hoje. As expectativas para este ano são as melhores possíveis, a economia irá finalmente decolar. Todas as previsões falam sobre uns 3% de crescimento do PIB no ano, controle inflacionário e juro baixo, e isso é muito bom para o desenvolvimento dos negócios." Gilberto Petry, presidente da Federação das Indústrias do Estado do RS (Fiergs)