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Publicada em 19 de Março de 2018 às 17:37

Os jovens e o futuro do agronegócio

Visita do Sebrae - RS com o novo presidente e o diretor superintendente. Na foto: Mércio Tumelero, Gedeão Pereira e Derly Fialho.

Visita do Sebrae - RS com o novo presidente e o diretor superintendente. Na foto: Mércio Tumelero, Gedeão Pereira e Derly Fialho.

/LUIZA PRADO/JC
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O mundo muda constantemente, no agronegócio não é diferente. Suas constantes evoluções transformam a vida das pessoas, trazendo ao longo dos anos reconhecimento aos produtores rurais. Nas últimas décadas, o aumento da produtividade do setor "primeiro da economia" gerou impactos positivos no campo e na cidade. Mas a realidade nem sempre foi essa. Há pouco tempo, o produtor rural brasileiro necessitava provar para a sociedade que era "competente" não apenas para produzir alimentos, mas também que o sistema de produção é equilibrado.
O mundo muda constantemente, no agronegócio não é diferente. Suas constantes evoluções transformam a vida das pessoas, trazendo ao longo dos anos reconhecimento aos produtores rurais. Nas últimas décadas, o aumento da produtividade do setor "primeiro da economia" gerou impactos positivos no campo e na cidade. Mas a realidade nem sempre foi essa. Há pouco tempo, o produtor rural brasileiro necessitava provar para a sociedade que era "competente" não apenas para produzir alimentos, mas também que o sistema de produção é equilibrado.
Lembramos das discussões da reforma agrária, onde o INCRA desapropriava propriedades rurais baseado nos índices de produtividade, embate este superado pelos produtores que a cada safra nos brindam com novos recordes de produção. Do mesmo modo com a discussão e aprovação do "Novo Código Florestal", demonstrando claramente ao mundo o quanto somos sustentáveis.
O reconhecimento do setor rural não veio por acaso. O aumento da produtividade no campo tornou o País mais rico com suas exportações, a mesa dos brasileiros farta com produtos de qualidade, e impulsionou a dinâmica da economia movimentando os outros setores, como a indústria, o comércio e os serviços.
Resultado destes avanços, podem ser visualizados pela qualidade de vida das pessoas que moram em Estados e Cidades onde o agronegócio é pujante, mas também através dos dados econômicos do PIB brasileiro, pelo saldo da balança comercial e pelos empregos gerados. O mundo sabe que a vocação do Brasil é a produção de alimentos, e da nossa responsabilidade em produzir mais e melhor para as próximas gerações.
Em que pese o exposto, o produtor rural assim como todo o setor produtivo vem sofrendo muito com o pesado "Custo Brasil", com a falta da infraestrutura adequada e com a enorme insegurança jurídica em questões ambientais, trabalhistas e fundiárias.
Neste contexto, aliado justamente ao uso crescente das novas tecnologias, é que a participação dos jovens é imprescindível, já que nos encontramos na era do "Agro digital". São os jovens que estão empreendendo e operacionalizando com a devida eficiência o que existe de mais moderno no campo.
A nova geração é que tem a missão de alimentar o mundo, aumentando não apenas a quantidade, mas também a qualidade dos alimentos. Para isso, os jovens empreendedores precisam estar conscientes de seu papel como cidadãos produtivos e integrados à vida em sociedade, procurando solucionar os problemas do Estado Brasileiro, atentando às decisões que são tomadas por nossos governantes, nos três poderes. Mas jamais esquecendo sua vocação que é de empreender e produzir alimentos, focando sempre a gestão do seu negócio, uma vez que as margens estão cada vez menores.
O futuro está em vossas mãos.

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