Nesses anos do projeto "Marcas de Quem Decide", a humanidade assistiu a uma gigantesca transformação tecnológica, que influenciou decisivamente a maneira de ser e de viver da maioria dos habitantes do planeta. Ao lado disso, ocorreram alterações de ordem social e cultural, provocadas pela melhoria dos equipamentos de diagnósticos e de soluções da medicina em geral; da genética e da qualidade da produção e industrialização dos alimentos; das condições sanitárias (tratamento de água e esgoto); das condições de vida nas residências; da baixa natalidade por parte da mulher; da diminuição da mortalidade infantil. E essas alterações provocaram uma grande modificação no perfil etário das populações, ou seja, as populações envelheceram. Nunca houve, na história do homem, mudanças tão significativas como nos últimos 20 anos.
Nesse período, o Brasil ainda sofreu, e continua vivendo, sua mais profunda, prolongada e dolorosa recessão, o que também ocasionou inúmeras mudanças no mundo das empresas e das marcas, seja pelas provocações impostas às organizações, seja pelos enfrentamentos exigidos das Universidades, seja pelos rumos tomados pelos governos, seja pelos estímulos impostos aos centros de pesquisa, seja pelos cérebros que estão trabalhando na área, o que tem determinado o desaparecimento de muitas profissões e o surgimento de outras tantas.
No Rio Grande do Sul, os centros de pesquisa, de reconhecimento nacional e internacional, como TECNOPUC e TECNOSINOS, têm ocupado posição de vanguarda, ao lado das principais universidades, sediadas em Porto Alegre, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Pelotas, Passo Fundo, Santa Cruz do Sul, Caxias do Sul, entre outras. Calcula-se que existam, atualmente, cerca de 300 centros tecnológicos no mundo que geram tecnologia e, como consequência, novas marcas.
Nesse universo de tanta complexidade, a criação ou a manutenção de uma marca transforma-se em desafio redobrado. Afinal, não é fácil conseguir a atenção dos consumidores se eles estão, na maior parte do tempo, conectados aos seus celulares e tablets e, consequentemente, menos abertos a novidades.
Dessa forma, frente a um inevitável envelhecimento da população mundial e à crescente centralidade do público em si mesmo, é preciso que empresários, executivos, profissionais de marketing, publicitários, vendedores e meios de comunicação fiquem atentos às novas proposições, acompanhem as transformações e saibam criar novas formas de conquista dos consumidores. Sensibilidade ao novo mundo, percepção das novas exigências e criatividade na medida certa são passos fundamentais na construção de um mundo melhor.