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Publicada em 14 de Março de 2018 às 15:18

Empreendedorismo, uma oportunidade

Derly Fialho

Derly Fialho

GLAUCO ARNT/DIVULGAÇÃO/JC
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Jornal do Comércio
Que o povo gaúcho é empreendedor, não há dúvidas. E não me refiro apenas ao ato de abrir uma empresa. Apesar da relação direta, quando nos referimos ao empreendedorismo é no sentido mais amplo da palavra. Se pesquisarmos o conceito deste termo tão popular atualmente, encontraremos algumas definições. Ao meu ver, uma das mais interessantes e realistas refere-se ao poder e a disposição que todos temos para sermos empreendedores. Uma dona de casa que administra seu lar, um colaborador que vai além de suas obrigações, ou mesmo na vida, quando chega o momento de mudar, é preciso ter espírito empreendedor.
Que o povo gaúcho é empreendedor, não há dúvidas. E não me refiro apenas ao ato de abrir uma empresa. Apesar da relação direta, quando nos referimos ao empreendedorismo é no sentido mais amplo da palavra. Se pesquisarmos o conceito deste termo tão popular atualmente, encontraremos algumas definições. Ao meu ver, uma das mais interessantes e realistas refere-se ao poder e a disposição que todos temos para sermos empreendedores. Uma dona de casa que administra seu lar, um colaborador que vai além de suas obrigações, ou mesmo na vida, quando chega o momento de mudar, é preciso ter espírito empreendedor.
Neste cenário, o empreendedorismo é muito mais que uma atividade empresarial, é, sobretudo, uma atitude. Está na pessoa ou profissional que identifica problemas e oportunidades, desenvolve soluções e investe recursos na criação de algo positivo para a sociedade. Pode ser um negócio, um projeto ou mesmo um movimento que gere mudanças reais e de impacto no cotidiano das pessoas. E todos estes atributos são muito fortes nos gaúchos. Talvez herança da Revolução Farroupilha, temos uma natureza destemida, somos inconformados e criativos, características que nos ajudam a perceber oportunidades, sejam em ambientes férteis ou nas dificuldades.
Temos 1,9 milhão de empreendedores no Rio Grande do Sul. Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que realizamos pela primeira vez no Estado em 2016, 66,7% do total de empresas nasceram a partir de oportunidades identificadas e não como alternativa para o desemprego ou complemento de renda. Embora o estudo nos mostre que os gaúchos estão de olhos abertos para novas possibilidades no mercado, outra parcela da população vê no empreendedorismo um caminho para superar as dificuldades impostas pela crise econômica que ainda enfrentamos. Ou seja, empreende por necessidade.
Neste sentido, temos trabalhado em parceria com órgãos públicos e entidades para melhorar o ambiente dos pequenos negócios em nosso Estado. Pessoas visionárias e com vontade de empreender precisam de organizações que fomentem o empreendedorismo e atuem para criar e desenvolver cenários produtivos, estimulando negócios promissores e de alto impacto.
Uma ação que está em andamento no Estado, parceria entre Sebrae RS e Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul (Jucis RS), é a implementação da Rede Nacional para Simplificação do Registro e Legalização de Empresas e Negócios - Redesimples. Atualmente, 101 municípios estão integrados à Rede e contam com processos mais eficientes e simplificados. Isso contribui para a redução do tempo de formalização de novos negócios, beneficiando 70% das micros e pequenas empresas gaúchas. Farroupilha, por exemplo, concede alvará de funcionamento em 24 horas para 95% das empresas (aquelas de baixo e médio risco). Já Lajeado, está com o processo de registro 100% digital. Em 2018, atuaremos na implementação da Redesimples em mais 50 municípios, facilitando a vida do empreendedor.
Temos muito a avançar para proporcionar condições mais adequadas ao empreendedorismo no Estado, seja através de políticas governamentais, diminuição da burocracia, acesso ao crédito ou capacitação. Este é o nosso trabalho e a nossa missão. Com a ajuda de parceiros estratégicos temos o dever de fortalecer ainda mais os pequenos negócios, pois são eles os grandes responsáveis pelo desenvolvimento das comunidades, gerando emprego e renda, modificando realidades.
 

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