O Fundo de Investimento em Participações Cais Mauá do Brasil passou, desde ontem, a ser administrado e gerido por empresas do grupo Reag Investimentos, de acordo com decisão em assembleia de cotistas realizada também nesta segunda-feira. O comunicado foi distribuído à imprensa dias antes do início das obras de revitalização, previsto para 5 de março, conforme informou o governo do Estado.
Nesta quinta-feira, o consórcio fará cerimônia para marcar a entrega da ordem de serviço pela prefeitura. O ato que marcará o início das intervenções terá presença do governador José Ivo Sartori e acontecerá a partir das 10h. Na ocasião, será divulgado o cronograma de obras, que deve ter início pelos armazéns tombados, que contarão com intervenções na infraestrutura para que, futuramente, possam abrigar áreas de lazer e alimentação.
A Reag Investimentos é uma plataforma de negócios independente que desenvolve soluções financeiras customizadas. Dispõe de um amplo portfólio de produtos e serviços financeiros que, integrados, permitem atender às particularidades de cada segmento de clientes, considerando diferentes objetivos e perfis de risco. As soluções financeiras são estruturadas em sete áreas de negócios, sendo elas empresas de gestão de recursos, securitização e administração de créditos, mercado de capitais, representação e desenvolvimento imobiliário, assessoria financeira, vendas e distribuição.
A empresa está no mercado há cinco anos, e sua gestora conta com mais de 70 fundos ativos, que, juntos, superam os R$ 4 bilhões em patrimônio líquido, o que representa crescimento superior a 100% nos últimos 12 meses. A Reag Gestora de Recursos está entre as Top 100 no ranking de gestores da Anbima, com a 74ª posição em dezembro de 2017. Além disso, está entre as 30 maiores gestoras independentes de recursos no Brasil e lidera, desde 2014, o ranking da Uqbar/Tlon de Estruturadores de Fundos de Investimento Imobiliário (FII).
O investimento estimado na revitalização é de R$ 500 milhões, valor que tem sido projetado desde o anúncio do empreendimento, em 2010, após a oficialização da concessão por 25 anos para o consórcio. O projeto prevê 3,2 mil metros de orla com ciclovia, 10 praças de lazer e mais de 11 mil metros quadrados de área verde. Além de alavancar o turismo e o desenvolvimento do Centro Histórico da Capital, a obra deve gerar 28,8 mil novos empregos diretos e indiretos, assim como tributos municipais, estaduais e federais, na ordem de R$ 216 milhões. Serão, ao todo, 181 mil metros quadrados de área revitalizada.