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Publicada em 14 de Junho de 2017 às 15:41

Um mundo melhor pode começar em casa

Projeto da casa-conceito experimental começou em 2001 e foi inaugurada em 2010

Projeto da casa-conceito experimental começou em 2001 e foi inaugurada em 2010

UFRGS/DIVULGAÇÃO/JC
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Uma casa que usa as energias e os recursos renováveis presentes na natureza, que aproveita a radiação do sol e a água da chuva e do solo. Essa é a Casa E, um dos projetos da Vitrine Tecnológica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). A casa-conceito experimental começou em 2001, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A inauguração foi em 2010.
Uma casa que usa as energias e os recursos renováveis presentes na natureza, que aproveita a radiação do sol e a água da chuva e do solo. Essa é a Casa E, um dos projetos da Vitrine Tecnológica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). A casa-conceito experimental começou em 2001, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A inauguração foi em 2010.
Segundo o professor e coordenador, Flávio Horowitz, a proposta é projetar, realizar e testar conceitos inovadores, assim como desenvolver e demonstrar tecnologias viáveis e não agressivas ao meio ambiente. Com as tecnologias usadas na casa, a equipe de pesquisadores já conseguiu comprovar alguns benefícios, como o conforto térmico. "Nos dias típicos de verão, conseguimos a entrada de ar com menos 10 graus que no exterior, como um ar-condicionado natural. No inverno, além de conservar o calor distribuído no interior da casa, em dias de pouco sol, é possível utilizar o forno à lenha ou a lareira ecológica", explica o professor.
Quando o problema é a falta luz na rede externa, a Casa E consegue suprir a energia elétrica com o sistema de sensoriamento pelas placas fotovoltaicas e baterias estacionárias por mais de 8 horas. Isso sem contar a água quente para o chimarrão por aquecimento solar e o aproveitamento da água da chuva em um pequeno lago, no jardim e na hidra do banheiro.

Nove dicas simples para uso racional de água e energia em casa

  1. Em uma treliça ou malha junto às janelas/aberturas voltadas para leste ou oeste, cresça trepadeiras de folhas caducas - sombreiam no verão e, ao caírem no inverno, dão passagem ao sol. Aquelas que se agarram às paredes podem se tornar uma "segunda pele de verão" do ambiente.
  2. No verão, permita a entrada de brisas para ventilação cruzada, com aberturas de saída no lado oposto de cada entrada de ar no ambiente. A velocidade do fluxo de ar será aumentada se a área de saída for maior que a de entrada. Se a casa tem um sótão, utilize nele aberturas para extração do ar mais quente por convecção natural. Se possui um porão, permita passagem de seu ar resfriado para o ambiente de vivência.
  3. No inverno, diminua a ventilação cruzada, isole áreas superiores e inferiores do ambiente principal de vivência. Se necessário, empregue estufa ou lareira de maior rendimento que as apenas decorativas, com combustão dupla, maior eficiência e menor produção de emissões poluentes.
  4. Para minimizar o consumo de energia elétrica dos condicionadores de ar comerciais, quando as temperaturas externas são maiores ou menores que as da zona de conforto térmico, utilize sombreamento (externo, se possível) e janelas com vidros duplos.
  5. Diminua o consumo de eletricidade no aquecimento de água, usando captação termo-solar ou gás (natural, se possível) em sistema de passagem.
  6. Se sua edificação possui sistemas de água separados, um para descargas de vasos sanitários e outro para demais saídas de consumo, alimente o das descargas com a captação de chuva por calhas no telhado.
  7. A água da chuva pode também ser estocada e usada diretamente em jardins ou floreiras.
  8. A saída da "água cinza" (de chuveiros, pias etc.) pode passar por tanque de tratamento por bactérias anaeróbico para todas as necessidades de água não potável. Já a "água negra" dos vasos sanitários necessita de passagem por dois estágios anaeróbicos, podendo ser usada para irrigação de jardins ou floreiras.
  9. Melhor ainda que substituir as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes é substituí-las pelos arranjos de LED, bem mais eficientes. Assim, você diminui seu consumo elétrico, tem uma poupança de longo prazo e contribui com o meio ambiente, por não poluí-lo com mercúrio.
Fonte: Casa E

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