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Publicada em 02 de Junho de 2017 às 11:35

Atualização é fundamental

Galli diz ser comum profissionais com duas ou mais especializações

Galli diz ser comum profissionais com duas ou mais especializações

/CENTRO DE FOTOGRAFIA ESPM SUL/DIVULGAÇÃO/JC
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O professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-Sul) Genaro Galli diz que existe uma grande demanda pela educação continuada por parte de alunos recém-formados e também por profissionais que estão no mercado há mais tempo e querem se atualizar na sua área ou em outras que complementem sua formação. "Nessa era do conhecimento, a atualização é fundamental, e a pós-graduação cumpre muito bem esse papel", afirma ele, ressaltando que é comum profissionais com duas ou até mais especializações em seus currículos.
O professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-Sul) Genaro Galli diz que existe uma grande demanda pela educação continuada por parte de alunos recém-formados e também por profissionais que estão no mercado há mais tempo e querem se atualizar na sua área ou em outras que complementem sua formação. "Nessa era do conhecimento, a atualização é fundamental, e a pós-graduação cumpre muito bem esse papel", afirma ele, ressaltando que é comum profissionais com duas ou até mais especializações em seus currículos.
Galli comenta que o conhecimento é muito dinâmico e que o aluno dificilmente terá uma formação universitária que vá garantir que ele esteja atualizado por um longo período, principalmente aquelas ligadas às áreas de Gestão e Tecnologia, por exemplo, pois são mercados em constante transição. "A aprendizagem está muito voltada para troca de conhecimento dos diversos públicos. Isso é muito rico para a sala de aula", observa o professor.
A escolha por continuar os estudos após a faculdade depende do interesse do recém-formado e do seu plano de carreira. Galli explica que, para quem ir direto para o mercado de trabalho, o recomendado é que busque uma qualificação lato sensu. Já para aqueles que têm interesse acadêmico, o direcionamento é o mestrado ou o doutorado.
A jornalista Cátia Chagas fez sua primeira pós-graduação em 2006, 10 anos depois de ter terminado a graduação de Jornalismo. Ela escolheu uma especialização por ser um curso mais curto e também com um investimento mais baixo que um mestrado. "Escolhi Comunicação e Política, com ênfase em marketing e assessoria política. Como na grade curricular havia muitas disciplinas da área social e política, além das aulas práticas, foi útil nas duas vezes em que trabalhei no meio político. Foi uma grande experiência acadêmica e profissional", conta ela. Longe das redações há um ano e com um mercado cada vez mais restrito, Cátia começou, em abril, uma especialização em Comunicação e Marketing em Mídias Sociais, em sistema EaD (Educaçao a Distância) da Universidade Estácio de Sá. "Até o momento, estou bem satisfeita com os conteúdos, com os professores e com a qualidade das aulas. Pretendo migrar definitivamente para as mídias sociais e, se possível, farei outros cursos na área", completa.
A terapeuta ocupacional e diretora do Centro Integrado de Desenvolvimento (CID), Cheila Schröer, tem três pós-graduações em seu currículo: Neurologia - Estimulação Precoce; Desenvolvimento Social da Família; e Psicanálise. "Meu objetivo em todas as formações foi qualificar a minha prática e aperfeiçoar meu olhar, abrir outras frentes teóricas, entender outros autores, modernizar e oxigenar meu discurso", diz ela, que pensa em fazer novas especializações.
Para a jornalista e agora também consultora em branding pessoal Luciane Bemfica, o MBA em Negócios Digitais foi a oportunidade que precisava para fazer a sua transição de carreira. Com grande experiência no jornalismo diário, ela aproveitou o conhecimento adquirido no curso para escolher um novo nicho profissional: o branding pessoal. Este foi o objeto de estudo que escolheu para desenvolver um artigo científico, obrigatório para a conclusão do curso. Luciane juntou as duas coisas: o artigo e a oportunidade de fazer do MBA a ponte para uma nova atividade profissional. "Antes de terminar o curso, tracei objetivos concretos, estabeleci prazos e comecei a colocar em prática o meu plano B. Quando saí da empresa onde trabalhei 15 anos como jornalista, abri minha empresa de consultoria para fazer a gestão e o posicionamento de marcas pessoais", conta.
A decisão de fazer uma pós-graduação surgiu quando sentiu a necessidade de se qualificar para trabalhar no universo digital. Ela lembra que, no início, não conseguia enxergar as possibilidades concretas de colocar o conhecimento em prática. Foi então que fez exercícios de autoconhecimento e conseguiu encaixar o curso na sua trajetória e planejar a mudança. E Luciane não ficou apenas nesse MBA. Durante o curso e depois que terminou as aulas, fez mais três qualificações na área de branding pessoal. Uma delas a possibilitou ter um certificado para trabalhar na área. "Fiz um curso executivo na Universidade de Lisboa, voltado a negócios e desenvolvimento pessoal. Um complementou o outro", afirma. Para quem pensa em mudar de ramo profissional ou se qualificar, a consultora dá sua dica: "Ao escolher um curso de pós-graduação, tente imaginar as possibilidades de aproveitamento do conhecimento, tempo e dinheiro empregados na qualificação para promover mudanças reais e positivas na sua atividade profissional".

Visão ampliada quedesenvolve a carreira

Galli diz ser comum profissionais com duas ou mais especializações

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/ALEX HACKMANN/DIVULGAÇÃO/JC
Enquanto mestrado e doutorado são mais exigidos quando uma pessoa está querendo seguir uma carreira acadêmica, a pós-graduação é considerada uma exigência básica para quem pretende crescer dentro de uma organização. Além do conhecimento técnico propriamente dito, pode ser vantajoso em diversos aspectos. A consultora de Desenvolvimento de Pessoas, Equipes e Lideranças Renata Bidone cita como exemplo o caso de profissionais que queiram uma carreira híbrida, com possibilidade de expansão em outras áreas. "Pode ser um complemento dos atuais conhecimentos, agregando um conhecimento complementar", diz Renata.
A consultora ressalta que este profissional se torna mais completo, com uma visão sistêmica da organização em que está inserido. A partir desses cursos, a pessoa pode ampliar o conhecimento de áreas que, na sua formação de origem, foram visitadas de uma forma superficial. O resultado, segundo a experiência de Renata na área de Recursos Humanos, é um upgrade geral na carreira, tornando o profissional competitivo e disputado no mercado.
O pós também traz uma visibilidade maior e a chance de ampliar o network, com a convivência com aqueles que atuam no mesmo segmento ou mesmo no setor no qual o aluno está de olho. Essa troca em sala de aula acontece tanto com os colegas como com os professores, que, normalmente, são profissionais reconhecidos. "Na sala de aula, eles acabam convivendo com novos cases, práticas e ferramentas de ponta. A teoria aplicada à prática. Esse ambiente pode provocar novas parcerias e negócios. São relações que a pessoa constrói para a vida", analisa.
 

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