Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Câmara de Porto Alegre

- Publicada em 16 de Março de 2017 às 22:11

Novo IPTU pode ser votado neste ano, diz Janta

O anúncio de revisão da planta do IPTU pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) teve repercussão na sessão da Câmara Municipal de Porto Alegre desta quinta-feira. Embora a pauta do dia fosse a votação de vetos do Executivo, a confirmação de que o projeto da revisão do IPTU será enviado à Câmara após o término do estudo sobre o tema da Secretaria Municipal da Fazenda foi assunto paralelo do Legislativo municipal.
O anúncio de revisão da planta do IPTU pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) teve repercussão na sessão da Câmara Municipal de Porto Alegre desta quinta-feira. Embora a pauta do dia fosse a votação de vetos do Executivo, a confirmação de que o projeto da revisão do IPTU será enviado à Câmara após o término do estudo sobre o tema da Secretaria Municipal da Fazenda foi assunto paralelo do Legislativo municipal.
De acordo com o líder do governo, Claudio Janta (SD), o início das discussões e quaisquer planejamentos de como vai ocorrer a votação dependem de como o Executivo pretende abordar os dados concluídos, e para isso a prefeitura precisaria ter o estudo em mãos.
Na defesa do projeto, Janta afirma que "regiões como o Iguatemi, Jardim Planalto e alguns miolos da região Sul se desenvolveram muito nos últimos anos, e o IPTU que pagam já não é mais correspondente". Também cita que algumas zonas em Porto Alegre empobreceram, e por isso devem pagar menos. Quando questionado se a votação ocorreria no começo do próximo ano legislativo, Janta disse que essa é uma das possibilidades consideradas, mas não descartou votar até o final deste ano.
Já o presidente da Câmara, Casssio Trogildo (PTB), disse que é muito cedo para tratar sobre o tema, especialmente porque, destaca ele, "nada sequer chegou ainda" e que "qualquer simulação de cenário seria um achismo muito grande". Trogildo diz que as possibilidades de votação serão definidas a partir das posições dos líderes de bancadas, e que dentro do regimento interno da Casa há a possibilidade de o projeto ser votado em regime de urgência. "Se o projeto tiver parecer da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e já tiver 45 dias de tramitação dentro da Casa, ele pode vir à votação através desse dispositivo", diz.
Se o Executivo quiser que as novas regras do IPTU passem a valer a partir de 2018, a mudança deve ser votada na Câmara e sancionada até o último dia deste ano. Como o projeto alteraria o código tributário do município, ele precisa ser aprovado em um ano para entrar em vigência no ano seguinte.

Parlamentares mantêm quatro vetos do Executivo

Vereadores discutem vetos durante sessão

Vereadores discutem vetos durante sessão


CMPA/DIVULGAÇÃO/JC
Próximos a vencer as votações de vetos do Executivo que estão ocupando a pauta da Câmara Municipal desde o início das sessões ordinárias deste ano, os vereadores da Capital mantiveram os quatro vetos apreciados na tarde desta quinta-feira.
O primeiro a ser votado foi a respeito da lei complementar que criava uma Área Especial de Interesse Social (Aeis) para a regularização fundiária de um loteamento no bairro Campo Novo, na Zona Sul do município. O veto tratava de uma emenda do vereador Reginaldo Pujol (DEM), que criaria uma nova área no local. O Executivo vetou com o argumento de que a ocupação do espaço contrariava o Plano Diretor.
Os dois vetos seguintes, a projetos do vereador Claudio Janta (SD) que obrigava empresas de transporte coletivo a instalar placas educativas sobre formas seguras de atravessar a rua e do presidente da Casa, Cassio Trogildo (PTB), que instituía a Zona Rural de Porto Alegre com o título de Zona Livre de Agrotóxicos e Transgênicos, foram mantidos após recomendação vinda dos próprios autores, que disseram que os projetos serão reavaliados e reapresentados. O último veto a ir à votação, de autoria do ex-vereador Alberto Terres (PT), dispunha sobre a criação de um programa de aperfeiçoamento de profissionais de saúde a respeito da doença falciforme, e foi aceito com o argumento do Executivo de que o projeto poderia render demandas além das orçadas pela Secretaria Municipal da Saúde.