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2° Caderno

- Publicada em 10 de Julho de 2024 às 00:45

Projeto de reativação da Bolsa de Valores do RJ valoriza concorrência no mercado

Elevar a arrecadação, aumentar a concorrência e ampliar o acesso de empresas e investidores ao mercado financeiro estão entre as pretensões da prefeitura do Rio de Janeiro com a instalação de uma Bolsa de Valores na cidade, segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Chicão Bulhões. Atualmente, a Bolsa em atividade no Brasil é a B3, localizada em São Paulo.
Elevar a arrecadação, aumentar a concorrência e ampliar o acesso de empresas e investidores ao mercado financeiro estão entre as pretensões da prefeitura do Rio de Janeiro com a instalação de uma Bolsa de Valores na cidade, segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Chicão Bulhões. Atualmente, a Bolsa em atividade no Brasil é a B3, localizada em São Paulo.
Bulhões diz que o Rio não tem "nada contra" a operação paulista, mas entende que é necessário dar mais uma opção a empresas e investidores.
Ao defender o projeto carioca, o secretário declara que "até" países como a China comunista têm mais de um empreendimento do tipo. Na visão dele, a Bolsa carioca pode contribuir para "popularizar" o mercado de capitais no Brasil.
"É muito bom ter concorrência e possibilitar o acesso de mais empresas e empresários. Vai ser importante para que a gente dê um primeiro passo para aumentar o mercado brasileiro e atrair mais investidores", afirma.
"Pode ser uma Bolsa com novos ativos, mas com concorrência. Não temos nada contra a B3."
O prefeito Eduardo Paes (PSD), que deve concorrer à reeleição neste ano, sancionou na quarta passada a lei que cria incentivos para a nova Bolsa. O texto prevê a redução de ISS (imposto municipal) de 5% para 2% nas atividades.
A ATG (Americas Trading Group), comprada pelo Mubadala Capital, de Abu Dhabi, trabalha no desenvolvimento da Bolsa no Rio. A previsão local é de que o empreendimento esteja em operação até o segundo semestre de 2025.
Uma das indefinições envolve o endereço onde a Bolsa será instalada. Segundo Bulhões, ações da prefeitura para revitalização do centro do Rio animaram os executivos envolvidos no projeto, o que pode ajudar na escolha da região.
A proximidade do aeroporto Santos Dumont é outro fator que joga a favor da área central, indica o secretário. O certo, segundo ele, é que a operação não ficará no prédio da antiga BVRJ (Bolsa de Valores do Rio de Janeiro), que encerrou as atividades em 2002.
O empreendimento anterior funcionava na praça XV, no centro do Rio, e acabou incorporado pela Bolsa de Valores de São Paulo, atual B3. De acordo com a prefeitura carioca, o setor financeiro foi o quarto maior pagador de ISS da cidade no triênio de 2021 a 2023. O valor gerado para o município foi de R$ 1,5 bilhão. Com a nova Bolsa, a meta é pelo menos dobrar a arrecadação, diz Bulhões.
A instalação do projeto ainda depende da liberação do BC (Banco Central) e da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão regulador do mercado de capitais com sede na capital fluminense.