Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

2° Caderno

- Publicada em 02 de Julho de 2024 às 00:45

Busca por crédito cai 1% em maio ante abril

Depois de um respiro em abril, a procura por financiamento no Brasil voltou a cair. O Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC) teve queda de 1% em maio em relação a abril, quando cresceu 14%. Na comparação com quinto mês de 2023, recuou 14%, o que representa o oitavo declínio consecutivo.
Depois de um respiro em abril, a procura por financiamento no Brasil voltou a cair. O Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC) teve queda de 1% em maio em relação a abril, quando cresceu 14%. Na comparação com quinto mês de 2023, recuou 14%, o que representa o oitavo declínio consecutivo.
Entre os segmentos que compõem o INDC, o setor de serviços foi novamente o único a apresentar crescimento, desta vez de 20%, na comparação anual.
A categoria também é única a não registrar queda neste ano. Já a busca por crédito no varejo recuou 22%, enquanto a demanda entre bancos e demais instituições financeiras teve retração de 12% em maio em relação ao mesmo mês do ano passado.
Na comparação mensal, a queda de 1% do INDC foi influenciada por bancos, queda de 4%. Já nos demais setores - serviços e varejo - houve crescimento de 11% e 1%, respectivamente, na comparação com abril deste ano.
O avanço da demanda por crédito no varejo, por sua vez, foi puxado pela categoria de supermercados, com alta de 7%, mantendo-se em elevação em todos os meses deste ano.
"Historicamente, o setor varejista é o que promove maior impacto no Índice geral e, mais uma vez, os supermercados representam a única categoria com crescimento de demanda", cita Natália Heimann, head de produtos Analytics da Neurotech e responsável pelo indicador.
O fato de só o segmento supermercadista ter tido bom desempenho sugere que, "aparentemente os consumidores seguirão cautelosos neste cenário ainda de incerteza e recuperação lenta da economia, priorizando gastos com alimentação e demais itens de necessidades básicas", estima a executiva da Neurotech.
Na comparação com abril, houve quedas apenas nas categorias Lojas de Departamento, baixa de 36% e EletroMóveis, recuo de 12%.
Já os demais apresentaram altas de 24% (Vestuário), 3% (Supermercado) e 2% (Outros).