A prefeitura faz um apelo para que a população saia do local. Ao todo, 58 abrigos estão disponíveis em Porto Alegre para a população afetada pelas chuvas. Destes, 15 são da prefeitura. Neste domingo (5), mais de 6 mil pessoas estavam nestes locais. Referente a população em situação de rua, Melo argumentou que foi realizado um remanejo devido ao incêndio na pousada Garoa. “O que posso dizer é que tem pessoas que rejeitam o acolhimento, porque, às vezes, há vagas e elas não são preenchidas”.
Duas forças-tarefas estão em andamento na Capital, uma no Sarandi e outra no Humaitá. No Sarandi, uma das regiões mais afetadas, a força-tarefa está sob coordenação do ex-secretário de Serviços Urbanos, Marcos Felipi, e do secretário municipal de governança, Lucas Vasconcellos. Já no bairro Humaitá, a força-tarefa está sob comando do vice-prefeito Ricardo Gomes. “É uma cooperação entre a Brigada Militar, o Corpo de Bombeiros e o exército nacional, além de centenas de voluntários”, complementou Gomes.
O acesso ao local também está limitado. Até agora, não há um número de quantas pessoas precisam ser resgatadas.
Neste momento,
apenas duas das seis estações de bombeamento estão funcionando - que deixa 70% de Porto Alegre sem água. O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), juntamente com a CEEE Equatorial, percorrem trechos da cidade para energizar a estação de bombeamento São João. Por isso, a necessidade de racionamento. A prefeitura busca empresas de outras regiões do país para trazer um gerador, segundo o diretor-geral do Dmae, Maurício Loss. “Quase perdemos a estação do Menino Deus, devido a elevação do guaiba - que agora se apresenta estável, variando entre 5 metros e 28 centímetros e 5 metros e 30 centímetros”, complementa.
LEIA TAMBÉM: Porto Alegre tem apenas 12 caminhões-pipa disponíveis, diz MeloReferente a doações, a prioridade das doações segue colchões, roupas de cama, água e produtos de higiene.
As aulas na capital gaúcha também estão suspensas por três dias.