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Gestão

- Publicada em 13 de Abril de 2010 às 00:00

Intervenção é criticada no Fórum da Liberdade


Gabriela Di Bella/JC
Jornal do Comércio
O presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), Leonardo Fração, criticou fortemente o intervencionismo dos governos na economia durante a abertura oficial do XXIII Fórum da Liberdade, ontem à noite, no Centro de Eventos da Pucrs, em Porto Alegre. Segundo o executivo, hoje não existe mais socialismo nem capitalismo, mas em todos os lugares há a grande intervenção do Estado. Em seu discurso para a plateia que lotou o auditório, Fração ressaltou “que não podemos colocar os direitos humanos acima dos direitos à propriedade”.

O presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), Leonardo Fração, criticou fortemente o intervencionismo dos governos na economia durante a abertura oficial do XXIII Fórum da Liberdade, ontem à noite, no Centro de Eventos da Pucrs, em Porto Alegre. Segundo o executivo, hoje não existe mais socialismo nem capitalismo, mas em todos os lugares há a grande intervenção do Estado. Em seu discurso para a plateia que lotou o auditório, Fração ressaltou “que não podemos colocar os direitos humanos acima dos direitos à propriedade”.

Antes da abertura oficial, o presidente do conselho de administração da Renault/Nissan, Carlos Ghosn, abriu o tradicional ciclo de palestras. O executivo apresentou um panorama do cenário econômico mundial anterior ao período de crise. Depois de expor as causas que impulsionaram a recessão mundial, Gohsn traçou um paralelo entre as medidas adotadas pelos governos ao redor do mundo para combater os efeitos da crise. Contrariando até mesmo o mediador da palestra, o advogado Carlos Fernando Souto, Gohsn falou com otimismo sobre a intervenção dos governos diante da recessão.

Entre as atitudes implementadas, o executivo das montadoras citou as reduções tributárias aplicadas aos automóveis brasileiros, quando o governo federal decidiu pelo abatimento do IPI no setor. Além das questões relativas à crise, Ghosn explicou que o Brasil sempre foi apontado como o país do futuro, sem demonstrar, até há alguns anos, seu potencial. “O atual desenvolvimento do País não é temporário, está no mesmo patamar de outros países emergentes como China e Índia”, afirmou.

Sobre o melhor rendimento da Renault diante da quebra de outras empresas, como a norte-americana General Motors, Ghosn disse que somente a crise não teria esse poder, mas que as empresas estavam passando por problemas administrativos, o que não teria ocorrido na montadora francesa naquele momento.

O Fórum da Liberdade prossegue hoje durante todo o dia e deve receber entre seus palestrantes o consultor de empresas Stephen Kanitz, o historiador norte-americano Tom Woods, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o escritor David Friedman, o industrial Jorge Gerdau e o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.

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