Indústria atende demanda do setor de óleo e gás

Nem todos os industriais brasileiros estão pessimistas com o desenvolvimento econômico do País nos próximos meses e anos. Entre os que acreditam que o Brasil continua com grandes  oportunidades de negócio e que vai crescer economicamente está o catarinense Frank Bollman, de São Bento do Sul, que acaba de inaugurar a oitava unidade de negócios de seu grupo Tuper, o quinto no ranking dos processadores de aço; aplicou R$ 198 milhões numa fábrica para produzir tubos de aço de alta qualidade (API) para as indústrias de óleo e gás e, imediatamente, começou a aplicar outros R$ 130 milhões na construção de sete Pequenas Centrais Hidrelétricas, em terras próprias, para gerar 28 MW para consumo das unidades fabris e venda para terceiros. “É uma maneira de economizar, porque a energia elétrica é muito cara no Brasil; prevenir-se para possível apagão e ainda iniciar um novo e promissor negócio, que é a venda de energia elétrica”, afirmou Bollman. Ele acredita tanto nas boas perspectivas de negócios oferecidas pela economia brasileira que tem, no mínimo, outros três projetos inovadores a serem implantados nos próximos anos. Por enquanto, “é segredo”. Nos últimos dois anos, a Tuper investiu R$ 357 milhões e chegou a um faturamento de R$ 1,033 bilhão, que deverá crescer de 30% a 35% nos próximos cinco anos. “A Tuper acredita no esforço concentrado em prol do desenvolvimento do Brasil”, conclui Bollman.