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Publicada em 29 de Abril de 2024 às 16:32

Energia fotovoltaica bate recorde no trimestre

As novas instalações de geração própria em telhados de empresas e residências atingiram um patamar recorde de R$ 8 bilhões em investimentos nos três primeiros meses do ano

As novas instalações de geração própria em telhados de empresas e residências atingiram um patamar recorde de R$ 8 bilhões em investimentos nos três primeiros meses do ano

EDP Divulgação/JC
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As novas instalações de geração própria de energia solar em telhados de residências e empresas atingiram um patamar recorde de R$ 8 bilhões em novos investimentos neste primeiro trimestre do ano, segundo mapeamento do Portal Solar, franqueadora com mais de 200 unidades espalhadas pelo País e cerca de 20 mil sistemas fotovoltaicos vendidos.
As novas instalações de geração própria de energia solar em telhados de residências e empresas atingiram um patamar recorde de R$ 8 bilhões em novos investimentos neste primeiro trimestre do ano, segundo mapeamento do Portal Solar, franqueadora com mais de 200 unidades espalhadas pelo País e cerca de 20 mil sistemas fotovoltaicos vendidos.
Pelo balanço da empresa, feito com base nos relatórios oficiais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), entre janeiro e março deste ano, cerca de 200 mil novos consumidores adotaram a energia fotovoltaica como forma de aliviar os gastos com a conta de luz. No período, foram adicionados aproximadamente 2 gigawatts (GW) de capacidade operacional em telhados, fachadas e pequenos terrenos no Brasil.
Os sistemas solares instalados no primeiro trimestre de 2024 somam cerca de 100 mil novas conexões em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais, que foram responsáveis pela geração de aproximadamente 60 mil empregos diretos e indiretos espalhados nas cinco regiões do Brasil.
Para Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar, o uso da energia solar pelas empresas e consumidores residenciais tem sido impulsionado pela queda do preço do equipamento, em torno de 40% nos últimos 12 meses. "Também é puxado pelo aumento do consumo causado pela onda de calor no período, pela elevação da tarifa de energia elétrica no Brasil e pela busca por mais autonomia e conforto térmico", diz.
"Preocupados com o aumento no consumo de eletricidade no período e a consequente elevação na conta de luz, os brasileiros passaram a optar por sistemas fotovoltaicos nos telhados, em busca de economia na na conta de luz e eficiência energética, além do fato de o País vivenciar uma boa queda na taxa de juros, que facilitou ainda mais o financiamento dos painéis solares pelos cidadãos em geral", acrescenta.
De acordo com mapeamento do Portal Solar, o Brasil possui, desde 2012, mais de 28 gigawatts (GW) de potência acumulada da fonte solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos, que abastecem mais de 3,5 milhões de unidades consumidoras no País.
O Fundo de Descarbonização da Petrobras, criado para apoiar ações de descarbonização das operações da empresa nos segmentos de exploração, produção, refino, gás e energia e logística, irá direcionar recursos para a instalação de usinas fotovoltaicas nas refinarias Gabriel Passos (Regap), localizada em Minas Gerais, na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e na Refinaria de Paulínia (Replan), localizada em São Paulo.
Em nota, a companhia, inclusa em um dos indústrias consideradas mais poluentes e responsável pelo efeito estufa e o aquecimento global, não revelou o valor do investimento, mas adiantou que o conjunto de 33 projetos financiadas pelo fundo já alcança potencial de reduzir emissão superior a 1,5 milhão de toneladas de CO2 por ano, o que equivale às emissões operacionais de uma refinaria inteira.
Além de reduzir o consumo de gás e a quantidade de emissões geradas pela companhia, a implementação das usinas ainda tem o objetivo de melhorar a integração e a confiabilidade operacional da companhia. "A ação está em linha com o planejamento estratégico da empresa para uma transição energética justa", afirma o diretor de Processos Industriais e Produtos, William França da Silva. Os investimentos compõe os planos da companhia de neutralizar suas emissões operacionais até 2050.
 

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