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05/05/2019 - 23h49min.
Alterada em 06/05 �s 00h15min
Investir em a��es � boa estrat�gia para jovens que miram aposentadoria, diz economista
M�ller adverte para quem as pessoas n�o caiam nas promessas de ganhos f�ceis com a��es
LUIZA PRADO/JC
Patr�cia Comunello
A pergunta costuma se repetir entre quem ainda está começando a vida profissional ou ganhando o primeiro dinheiro (vale mesada e bolsa de estágio): onde é melhor aplicar o dinheiro que está sendo gasto? Há opções para todos os gostos, nível de informação e, principalmente, objetivos. E agora o papo é com quem está pensando no futuro. Tipo: quando se aposentar ou achar que já trabalhou o suficiente e quer buscar outras experiências?
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A pergunta costuma se repetir entre quem ainda está começando a vida profissional ou ganhando o primeiro dinheiro (vale mesada e bolsa de estágio): onde é melhor aplicar o dinheiro que está sendo gasto? Há opções para todos os gostos, nível de informação e, principalmente, objetivos. E agora o papo é com quem está pensando no futuro. Tipo: quando se aposentar ou achar que já trabalhou o suficiente e quer buscar outras experiências?
Por isso, o #fin - Finanças e Investimentos buscou um especialista para comentar sobre este momento: uma pessoa, entre 18 e 30 anos (ou até mais), e o que pode ser um bom caminho quando se trata de aplicar a reserva para o futuro. No final do texto, estão simulações com aplicações para ilustrar o conteúdo.
"Para o jovem que está começando a ganhar seu dinheirinho, uma boa estratégia de investimento é comprar ações", opina Carlos Müller, economista e analista-chefe da Geral Asset: "Por quê? Ao comprar ações a pessoa está se associando a empresas e recebendo parte dos lucros dessa companhia. Além disso, o jovem tem um prazo mais longo para investir, então, a oscilação diária no mercado de ações não faz diferença. Ao se associar ao negócio, é quase como se estivesse empreendendo", esclarece Müller.
O analista-chefe da Geral Asset também faz questão de destacar um detalhe que é muito importante. "Os jovens devem buscar informações antes de fazer as aplicações, além de não caírem em promessas de ganhar dinheiro fácil e lucros altíssimos", adverte. "Isso não existe. Se quero ganhar mais ou ter mais rentabilidade, vou correr mais riscos. A pergunta é: estou disposto a correr mais riscos para isso? Ou: suporto, mesmo que o prazo seja de 20 anos, ver a minha carteira caindo 10% em uma semana?"
Para quem considera que este tipo de investimento pode ser interessante, o analista-chefe da Geral Asset aconselha que a pessoa comece aos "pouquinhos", com valor baixo, "para ver como é o comportamento diante das oscilações". "Quando a bolsa sobe, todo mundo adora riscos. Mas se a bolsa cai, quem se achava arrojado, muda de conversa". É importante buscar informações.
Atendendo a um pedido do #fin, Müller montou algumas tabelas comparando rentabilidade da aplicação em bolsa ou CDI (uma das modalidades da chamada renda fixa - pois há uma taxa pré-definida de rendimento ao contratar a aplicação). No caso da bolsa, os exemplos vão do Ibovespa (principal índice com as ações mais negociadas na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) e papéis como Itaú, Petrobras e Vale.
Confira os 6 exemplos de aplicações com dois valores inicias:
(Carlos Müller explica as opções após as tabelas)
Carlos Müller explica:
"A comparação abrange o Ibovespa e CDI para períodos de até 20 anos e dois exemplos de valores (R$ 500,00 e R$ 1.000,00) com uma única aplicação inicial. Como nesse prazo, tivemos momentos com CDI de 47%, a comparação foi ampliada para o desempenho de quatro ações de empresas grandes bem conhecidas e que negociam ações na bolsa há mais de 20 anos: Ambev, Itaú, Petrobras e Vale).
No período avaliado, o CDI acaba tendo desempenho melhor que o Ibovespa, perdendo somente nos prazos mais curtos. Essa diferença de performance pode ser explicada tanto pelas taxas que o CDI alcançou no passado, como também pelo fraco desempenho de algumas ações que fizeram parte do Ibovespa no período.
No entanto, quando comparamos o CDI com as quatro ações, a referência da renda fixa fica atrás em praticamente todas as janelas de comparação. Vale lembrar que essas ações citadas não são recomendações de investimento, somente exemplos para ilustrar desempenho."
JC NO YOUTUBE: Economista detalha vantagens e riscos das ações