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- Publicada em 10 de Maio de 2018 às 22:02

Posto da Redenção terá central de WhatsApp

Reunião nesta quinta-feira definiu responsabilidades da Guarda Municipal, da Brigada Militar e da comunidade

Reunião nesta quinta-feira definiu responsabilidades da Guarda Municipal, da Brigada Militar e da comunidade


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Isabella Sander
O aplicativo WhatsApp será uma ferramenta central de comunicação entre a polícia e a comunidade quando da reabertura do posto da Brigada Militar (BM) no Parque da Redenção, em Porto Alegre, prevista para junho. Dessa forma, o local não será apenas uma central de chamadas do 190 de onde partem viaturas para o atendimento de ocorrências.
O aplicativo WhatsApp será uma ferramenta central de comunicação entre a polícia e a comunidade quando da reabertura do posto da Brigada Militar (BM) no Parque da Redenção, em Porto Alegre, prevista para junho. Dessa forma, o local não será apenas uma central de chamadas do 190 de onde partem viaturas para o atendimento de ocorrências.
A ideia é que, além de abrigar uma central dos grupos de WhatsApp mantidos pelo 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que abrange a região central, 24 horas por dia, o posto também terá espelhamento de câmeras de vigilância e registrará ocorrências. Segundo o comandante do 9º BPM, tenente-coronel Rodrigo Mohr Picon, a realidade da corporação mudou desde o fechamento do posto, em 2016. "Já temos efetivo para reabrir, recebido no ano passado e neste ano; e essa aproximação com a comunidade e a Guarda Municipal possibilitará que façamos um trabalho integrado", ressalta.
Sobre a central do aplicativo WhatsApp, o comandante revela que a relação com os moradores da cidade mudou desde o início do uso do aplicativo por parte da BM. "O WhatsApp aproximou a comunidade da corporação. Percebo que as pessoas dão bom dia aos policiais, têm uma relação mais próxima com eles", avalia. Por isso, Mohr aposta na organização do atendimento pela ferramenta, unificando-o em um só lugar.
Em reunião realizada nesta quinta-feira, ficou definido que a BM entrará com seu efetivo, sua expertise e o material que tiver disponível, como computadores. A Guarda Municipal, por sua vez, disponibilizará seus equipamentos de videomonitoramento, que envolvem 1,2 mil câmeras de vigilância. Já a Associação dos Amigos do Bairro Bom Fim (Aabbf) irá angariar recursos, doações e parcerias junto à comunidade da região. Arquitetos e engenheiros moradores da vizinhança farão o projeto de instalação dos equipamentos necessários no posto.
Conforme o presidente da associação, Carlos Alexandre Randazzo, a entidade quer servir como intermediária para engajar a sociedade em doações para a qualificação do atendimento no posto. "Teremos mais uma reunião na segunda-feira para verificar o local e levantarmos as necessidades que buscaremos suprir junto aos comerciantes, agências bancárias, sindicato dos lojistas e moradores, para fazer a atualização do espaço", explica.
Os parceiros poderão adquirir os equipamentos e doá-los diretamente ou, então, transferir o montante desejado ao Fundo Municipal de Segurança Pública, no qual os valores ficarão concentrados, uma vez que a associação não tem caixa próprio. Além das doações, a entidade procura estabelecimentos e condomínios que tenham câmeras de vigilância, para que as imagens dos aparelhos sejam conectadas aos computadores do posto, a fim de integrar o videomonitoramento público e privado da região.
Na opinião do secretário municipal de Segurança, Kleber Senisse, o mais importante é a integração de prefeitura, Estado e comunidade. "Essa integração trará o resultado que queremos. O posto é algo passivo: o que estamos desenvolvendo, usando o Bom Fim, é uma central de segurança pública integrada com a sociedade. É esse o trabalho que fará o diferencial na segurança pública", avalia. A escolha pelo Bom Fim se deve à existência de hospitais, casas de show e feiras que levam cotidianamente população e turistas ao bairro, o que gera maior demanda por policiamento.
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