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- Publicada em 16 de Abril de 2018 às 21:54

Ginásio da BM pode ser vendido separadamente

Demolição de estrutura restante do ginásio teve inicio neste mês

Demolição de estrutura restante do ginásio teve inicio neste mês


CLAITON DORNELLES /JC
Igor Natusch
A primeira tentativa do governo do Estado de vender os terrenos do Ginásio de Esportes da Brigada Militar (BM) e da Academia do Corpo de Bombeiros, no final de março, acabou sendo deserta, pela ausência de interessados. Mas a ideia de passar adiante as duas áreas, localizadas no bairro Santa Cecília, na Capital, segue existindo, e ganha força dentro da gestão de José Ivo Sartori a alternativa de oferecer os dois espaços separadamente. O modelo, contudo, ainda não está definido.
A primeira tentativa do governo do Estado de vender os terrenos do Ginásio de Esportes da Brigada Militar (BM) e da Academia do Corpo de Bombeiros, no final de março, acabou sendo deserta, pela ausência de interessados. Mas a ideia de passar adiante as duas áreas, localizadas no bairro Santa Cecília, na Capital, segue existindo, e ganha força dentro da gestão de José Ivo Sartori a alternativa de oferecer os dois espaços separadamente. O modelo, contudo, ainda não está definido.
Na concorrência original, o valor de R$ 125,8 milhões precisava ser todo desembolsado por um único comprador, com R$ 40,5 milhões referentes ao ginásio e R$ 85,3 milhões para a aquisição da academia. Um dos elementos que dão suporte à ideia de separar os dois imóveis na hora da venda é a separação física entre ambos, uma vez que a rua Felipe de Oliveira divide o terreno em dois. Nesse caso, a área usada hoje pelos bombeiros fica com dois terços do espaço total à venda, com o ginásio da BM ocupando o restante.
Na avaliação do titular da Secretaria da Modernização Administrativa e dos Recursos Humanos (Smarh), Rafaelle Di Cameli, a falta de sucesso na primeira concorrência serviu como um "termômetro" do mercado imobiliário, o que oferece subsídios para certames futuros. O secretário acredita que o cenário de crise não mudou muito nos últimos meses, tornando mais arriscado esse tipo de negócio.
Além da eventual divisão do terreno em diferentes lotes para venda, é possível que o Estado opte por uma permuta ou alienação, entre outros cenários. "Estamos tentando ser criativos, estudando outros modelos. Vamos tentar concretizar o processo ainda nesta gestão, mas o modelo ainda não está definido", acentua, confirmando que não há prazo para o lançamento de um novo certame.
A Smarh preside um comitê dentro do governo gaúcho, responsável pela aprovação dos negócios imobiliários pretendidos pelo Piratini. A Secretaria da Fazenda, a Casa Civil, a Procuradoria-Geral do Estado e a Secretaria do Planejamento, Governança e Gestão também participam do grupo. Para os próximos 40 dias, está projetado o lançamento de um edital conjunto, com imóveis do Estado que, somados, alcançam em torno dos R$ 20 milhões. A permuta envolvendo o imóvel onde será erguido o Presídio de Bento Gonçalves, também é citada pelo secretário como sinal de que a atual gestão conseguiu consolidar a ideia de alienar imóveis em nome de necessidades mais efetivas para o conjunto da população.
"Não estamos preocupados se vendeu ou não (o ginásio da BM), mas em avaliar adequadamente o imóvel. O patrimônio ganha relevância pelo valor, que é chamativo, mas segue sendo da população. Se não for vendido agora, pode ser vendido ano que vem, ou um pouco depois. Não há prejuízo", diz Cameli.
O ginásio da Brigada Militar foi parcialmente destruído pelos ventos que atingiram Porto Alegre em outubro do ano passado. A demolição das paredes externas e do restante da estrutura teve início neste mês. Quando concretizada a venda, cerca de R$ 34,9 milhões devem ser empregados na construção de um novo complexo para o Corpo de Bombeiros, em terreno onde hoje funciona o Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete). Outra parte do valor obtido deve ser destinada à construção de presídios, conforme declarações do secretário de Segurança Pública, Cezar Schirmer.
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