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Previdência

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2018 às 23:02

Centrais sindicais protestam contra a reforma da Previdência

Sindicalistas realizaram caminhada pelas ruas centrais da Capital

Sindicalistas realizaram caminhada pelas ruas centrais da Capital


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Com a proposta da reforma da Previdência podendo ser votada pelo Congresso até o final de fevereiro, centrais sindicais protestaram, nesta segunda-feira, em alusão ao Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência. Em Porto Alegre, a ação teve início às 5h, no aeroporto Salgado Filho, e se deslocou para a rodoviária, na avenida Mauá. De lá, os manifestantes seguiram em caminhada para a sede do INSS, também no Centro Histórico. Devido à movimentação, duas faixas da avenida Mauá foram bloqueadas e a entrada de Porto Alegre pela Avenida da Legalidade e da Democracia registrou grande congestionamento.
Com a proposta da reforma da Previdência podendo ser votada pelo Congresso até o final de fevereiro, centrais sindicais protestaram, nesta segunda-feira, em alusão ao Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência. Em Porto Alegre, a ação teve início às 5h, no aeroporto Salgado Filho, e se deslocou para a rodoviária, na avenida Mauá. De lá, os manifestantes seguiram em caminhada para a sede do INSS, também no Centro Histórico. Devido à movimentação, duas faixas da avenida Mauá foram bloqueadas e a entrada de Porto Alegre pela Avenida da Legalidade e da Democracia registrou grande congestionamento.
Segundo o presidente estadual da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB-RS), Guiomar Vidor, cerca de mil pessoas participaram do ato pela manhã. "Estamos alertando a sociedade quanto à aprovação da reforma. Já está comprovado que não há esse déficit da Previdência, essa proposta é para retirar os benefícios de aposentadoria para a população", afirmou.
Além da Capital, outras cidades do Rio Grande do Sul - como Pelotas, Rio Grande, Santa Maria, Caxias do Sul, Passo Fundo e Ijuí - também participaram do dia de protestos. Demais protestos foram realizados também em outras cidades do País. Em São Paulo, os atos afetaram o transporte público em Guarulhos, São Bernardo do Campo e Santo André, na Grande São Paulo.

Em São Paulo, manifestação fecha estradas

As principais centrais sindicais do País realizaram o dia de paralisação contra a reforma em todo o País. Em São Paulo, durante a manhã, manifestantes da CUT e CTB fecharam trechos das rodovias Regis Bittencourt, no km 274, e Dutra, no km 214. Às 8h, a Polícia Militar liberou a pista. Professores da rede municipal da capital paulista também aderiram à paralisação, e algumas escolas ficaram sem aulas nesta segunda-feira. Um protesto dos trabalhadores suspendeu a coleta de lixo em Sorocaba, no interior paulista.
Os motoristas e cobradores de ônibus das cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e Guarulhos também protestaram contra a reforma da Previdência no início da manhã de ontem. Em Santo André, o sindicato da categoria não deixou os ônibus municipais e intermunicipais saírem do Terminal Oeste. Às 7h30min, acabou a paralisação e houve a liberação dos coletivos. Longas filas de ônibus se formaram nos terminais.
Em São Bernardo do Campo, os trólebus ficaram parados no terminal intermunicipal e os ônibus movidos a diesel fizeram trajetos alternativos. Em Guarulhos, 85 linhas intermunicipais não saíram da garagem.
Os ônibus voltaram a circular a partir das 7h30min. Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, as centrais definiram uma estratégia de intensificar as ações nas ruas e nas redes sociais. "Nossa luta é para enterrar de vez a reforma da Previdência", afirmou.
Manifestantes de CTB, Intersindical e CPSConlutas ocuparam o saguão principal do Aeroporto de Congonhas. No protesto, o presidente da CTB, Adilson Araújo, condenou o governo, que, segundo a central, quer aprovar a toque de caixa uma Previdência "regressiva", que penalizará o trabalhador mais pobre.