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Economia

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2018 às 17:48

Com estresse externo, juro futuro fecha em alta nos vencimentos de longo prazo

Agência Estado
As taxas de juros negociadas no mercado futuro se ajustaram para cima nos vencimentos mais longos nesta sexta-feira, depois de terem operado em baixa pela manhã. A mudança do viés esteve relacionada ao estresse do mercado internacional, às vésperas do feriado prolongado no Brasil, que deixará os mercados fechados no início da próxima semana. No que diz respeito aos fundamentos internos, os indicadores econômicos continuam a apontar para um cenário de aquecimento econômico contido e inflação baixa.
As taxas de juros negociadas no mercado futuro se ajustaram para cima nos vencimentos mais longos nesta sexta-feira, depois de terem operado em baixa pela manhã. A mudança do viés esteve relacionada ao estresse do mercado internacional, às vésperas do feriado prolongado no Brasil, que deixará os mercados fechados no início da próxima semana. No que diz respeito aos fundamentos internos, os indicadores econômicos continuam a apontar para um cenário de aquecimento econômico contido e inflação baixa.
Os vencimentos mais curtos, que refletem essencialmente a expectativa com a política monetária doméstica, terminaram o dia perto da estabilidade. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2019 encerrou a sessão regular com taxa de 6,72%, ante 6,74% do ajuste de quinta-feira. O DI para janeiro de 2020 projetou taxa de 7,98%, ante 7,97%. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2021 ficou em 8,90%, de 8,85% do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2023 teve a taxa elevada de 9,59% no ajuste de quinta para 9,68%.
Segundo Ignácio Crespo, economista da Guide Investimentos, dois fatores pressionaram a ponta longa da curva de juros, promovendo um aumento da sua inclinação. Um deles é a pressão na parte longa da curva dos Estados Unidos, refletindo os ajustes dos mercados à possibilidade de um aperto monetário mais forte naquele país. Outro fator foi a maior precificação de risco que caracterizou a semana nos mercados de maneira geral. "O CDS brasileiro teve alta no patamar dos 10% hoje (sexta) à tarde, o que acaba por influenciar os juros", afirmou.
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