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Economia

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2018 às 18:42

IPCA recua e tem a menor taxa em janeiro desde 1994

Batata-inglesa e tomate tiveram os maiores aumentos do mês

Batata-inglesa e tomate tiveram os maiores aumentos do mês


FREDY VIEIRA/FREDY VIEIRA/JC
O fim da cobrança adicional na conta de luz conseguiu compensar a alta no preço dos alimentos e transportes no primeiro mês do ano, e a inflação oficial do País desacelerou em janeiro. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,29%, 0,15 ponto percentual abaixo do 0,44% de dezembro, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em janeiro de 2017, a taxa foi de 0,38%.
O fim da cobrança adicional na conta de luz conseguiu compensar a alta no preço dos alimentos e transportes no primeiro mês do ano, e a inflação oficial do País desacelerou em janeiro. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,29%, 0,15 ponto percentual abaixo do 0,44% de dezembro, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em janeiro de 2017, a taxa foi de 0,38%.
Este foi o IPCA mais baixo para um mês de janeiro desde a criação do Plano Real, em 1994. No acumulado em 12 meses, o índice foi para 2,86%, após o ano passado ser marcado pela inflação abaixo do piso da meta, em 2,95%, algo que não ocorria desde a criação do sistema de metas de inflação, em 1999.
Quase todos os grupos analisados registraram alta em janeiro deste ano, com exceção de habitação (-0,85%) e vestuário (-0,98%). A maior variação foi para o setor de transportes, que subiu 1,1%, impulsionado, principalmente, pelos combustíveis, que variaram 2,58%. A gasolina, com alta de 2,44%, teve o maior impacto individual no índice do mês. O etanol subiu 3,55%.
Apesar disso, o segmento registrou desaceleração na taxa de crescimento dos preços de dezembro, quando subiu 1,23%. Isso se deu, principalmente, devido às passagens aéreas, que passaram de alta de 22,28%, em dezembro, para queda de 1,35% em janeiro deste ano.
O segmento de educação também teve alta, de 0,22%, devido à volta às aulas, ao reajuste das matrículas e aos gastos com material escolar.
Se, em 2017, os alimentos tinham dado alívio no bolso, devido ao fenômeno da supersafra, que garantiu boa produtividade no campo no primeiro trimestre, no início deste ano, os alimentos aceleraram e registram alta de 0,74% - ante crescimento de 0,54% em dezembro.
Entre os itens, destaque para o tomate, com alta de 45,71%, e para a batata-inglesa, que subiu 10,85%. "Em novembro, a colheita do tomate foi antecipada por questões climáticas. Com isso, em janeiro, houve redução da oferta e, consequentemente, alta nos preços", explica Fernando Gonçalves, gerente da pesquisa.
No grupo habitação, a queda foi impulsionada pela conta de luz, que ficou, em média, 4,73% mais barata em janeiro, graças ao fim da bandeira tarifária vermelha 1, que vigorava até dezembro e impunha cobrança adicional de R$ 3,00 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.
O gás de botijão, que também teve reajuste para cima nos últimos meses do ano passado, baseado em uma nova política da Petrobras, apresentou queda de 0,32% em janeiro. No último dia 19, a Petrobras anunciou a redução de 5%, nas refinarias, no preço do gás de cozinha vendido em botijões de 13 kg.
O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento de um a 40 salários-mínimos e abrange 10 regiões metropolitanas do País, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e Brasília. 
 
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