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Política

- Publicada em 09 de Janeiro de 2018 às 18:42

Laudo do IML reafirma que Maluf pode cumprir pena na Papuda

O Instituto Médico Legal (IML) do Distrito Federal concluiu um novo laudo no qual afirma que não há impedimentos para que o deputado Paulo Maluf (PP-SP) continue preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília. O parlamentar cumpre pena definitiva de sete anos e nove meses, definida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são da Agência Brasil.
O Instituto Médico Legal (IML) do Distrito Federal concluiu um novo laudo no qual afirma que não há impedimentos para que o deputado Paulo Maluf (PP-SP) continue preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília. O parlamentar cumpre pena definitiva de sete anos e nove meses, definida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são da Agência Brasil.
O novo laudo, entregue na segunda-feira à Justiça, foi realizado para responder a 32 novos questionamentos elaborados pelos advogados do parlamentar, que não concordaram com o primeiro laudo realizado pelos peritos, que chegaram à mesma conclusão.
Com base nas informações enviadas, o juiz Bruno Aielo Macacari decidirá se Maluf vai continuar preso ou poderá cumprir prisão domiciliar. Antes da decisão, o magistrado deve colher parecer do Ministério Público e a manifestação da própria defesa.
A defesa do deputado, de 86 anos, alega que ele deve cumprir prisão domiciliar porque sofre de câncer de próstata, problemas cardíacos e na coluna, além de hérnia de disco.
"Acostou-se o laudo da perícia médica do IML, com as respostas aos quesitos formulados pela defesa, no qual se concluiu que o sentenciado está acometido de doenças graves, mas sem indicação de que há algum impedimento ao cumprimento da pena privativa de liberdade recolhido no Centro de Detenção Provisória, desde que assistido pela equipe médica", diz trecho de uma decisão anexada ao processo.
Maluf foi condenado por receber propina em contratos públicos com as empreiteiras Mendes Júnior e OAS quando era prefeito de São Paulo (1993-1996). Os recursos teriam sido desviados da construção da avenida Água Espraiada, hoje chamada avenida Roberto Marinho. O custo total da obra foi cerca de R$ 800 milhões.
As investigações se arrastaram por mais de 10 anos, desde a instauração do primeiro inquérito contra o ex-prefeito, ainda na primeira instância da Justiça. Os procuradores do Ministério Público estimaram em US$ 170 milhões a movimentação total de recursos ilícitos. O Supremo assumiu o caso após a eleição de Maluf como deputado federal.
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