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Opinião

- Publicada em 17 de Março de 2016 às 17:33

Cuidar da nossa casa comum

O tema da Campanha da Fraternidade deste ano, "Casa comum: nossa responsabilidade", associa o tema do saneamento básico, o qual compreende o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, a drenagem urbana e os resíduos sólidos. Diz a campanha, "Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca (Amós 5,24)". A relação com o saneamento básico fica clara com a decisão da ONU que "reconhece que o direito à água potável e ao saneamento é um direito humano essencial...".
O tema da Campanha da Fraternidade deste ano, "Casa comum: nossa responsabilidade", associa o tema do saneamento básico, o qual compreende o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, a drenagem urbana e os resíduos sólidos. Diz a campanha, "Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca (Amós 5,24)". A relação com o saneamento básico fica clara com a decisão da ONU que "reconhece que o direito à água potável e ao saneamento é um direito humano essencial...".
Nessa nossa casa comum, podemos reivindicar direitos, mas também temos responsabilidades de cuidar bem dela. E para cuidar bem da nossa casa, devemos manifestar solidariedade com quem não tem saneamento básico, como pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza, no semiárido e na zona rural. Cuidar do saneamento básico é fazer economia, pois, para cada real investido, deixa-se de gastar quatro reais com doenças relacionadas.
Para evitar que nossas fontes e rios sequem, colocando em risco direitos e justiça, precisamos prevenir e agir. Estão aí a dengue e a zika para demonstrar que não temos sidos bons cuidadores da nossa casa. No Brasil, metade dos resíduos gerados é depositada em lixões a céu aberto e, com as mudanças climáticas, que são uma realidade, nossas cidades, devido a alagamentos ou falta de água, não oferecem a qualidade de vida desejada pela população.
E o que fazer? Lembrar que o dia 22 de março é o Dia Mundial da Água e que 1,2 bilhão de pessoas não têm acesso à água. Nunca é tarde para recomeçar por nós mesmos, revisando nossos hábitos, conversando em família, cuidando das fontes e dos mananciais, eliminando os criadouros do mosquito transmissor da dengue. Podemos, ainda, distribuir solidariedade e agir com educação, não desperdiçar água, não poluir, separar nossos resíduos corretamente e participar fiscalizando.
Professor da Ufrgs
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