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Economia

- Publicada em 19 de Abril de 2018 às 08:16

Petróleo toca máximas em mais de três anos, apoiado por sinal da Arábia Saudita

Agência Estado
O petróleo atingiu o patamar mais alto em mais de três anos nesta quinta-feira (19), ampliando os ganhos da sessão anterior. O relatório de estoques dos Estados Unidos apoia o movimento, bem como uma declaração da Arábia Saudita de que gostaria de ver um avanço maior nos preços.
O petróleo atingiu o patamar mais alto em mais de três anos nesta quinta-feira (19), ampliando os ganhos da sessão anterior. O relatório de estoques dos Estados Unidos apoia o movimento, bem como uma declaração da Arábia Saudita de que gostaria de ver um avanço maior nos preços.
Às 7h46min (de Brasília), o petróleo WTI para junho operava em alta de 0,48%, a US$ 68,80 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho subia 0,61%, a US$ 73,93 o barril, na ICE.
Na quarta-feira (18), os contratos subiram com o relatório de estoques do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). O dado mostrou queda nos estoques de petróleo e derivados na última semana, o que indica uma demanda saudável. O Commerzbank destacou o recuo na gasolina, algo "extremamente pouco usual" fora da temporada de verão local nos EUA.
Analistas da Accendo afirmam ainda que a Arábia Saudita apoia os contratos, ao dizer que estaria satisfeita com preços entre US$ 80 e US$ 100 o barril. Na avaliação dos economistas Mike van Dulken e Artjom Hatsaturjants, da Accendo, isso indica que o corte voluntário na oferta liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deve ser estendido por mais tempo.
Nesta sexta-feira, haverá uma reunião da Opep na Arábia Saudita para tratar do acordo para a redução da oferta. Vice-presidente de mercados de petróleo da consultoria Rystad Energy, Bjornar Tonhaugen disse que é normal que o mercado se movimente antes da notícia. Segundo o analista, os investidores se posicionam para reafirmar o compromisso com a redução dos estoques globais. A Opep e outros países, como a Rússia, têm cortado sua oferta desde janeiro de 2017, para estabilizar os preços e diminuir os estoques.
As tensões geopolíticas também continuam a apoiar os preços. Os EUA podem no próximo mês recuar do acordo nuclear internacional com o Irã e voltar a impor sanções contra Teerã, o que ameaçaria a produção desse país, importante para o setor. Tonhaugen estima que as sanções americanas poderiam, no pior dos casos, retirar até 1 milhão de barris por dia do mercado. 
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