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Ecovix pretende retomar produção e empregos em estaleiro de Rio Grande
Christiano Morales projeta 600 empregos em uma primeira etapa, e 1 mil em segunda fase
FREDY VIEIRA/JC
Jefferson Klein
Responsável pelo Estaleiro Rio Grande, o grupo Ecovix pretende retomar as atividades no município gaúcho interrompidas desde o final de 2016. A empresa, que venceu concorrência da Petrobras em 2010 e entregou cinco plataformas de exploração de petróleo, está em recuperação judicial desde dezembro daquele ano, com objetivo de reestruturar sua dívida de R$ 7,5 bilhões preservar ativos estimados atualmente em R$ 3,4 bilhões.
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Responsável pelo Estaleiro Rio Grande, o grupo Ecovix pretende retomar as atividades no município gaúcho interrompidas desde o final de 2016. A empresa, que venceu concorrência da Petrobras em 2010 e entregou cinco plataformas de exploração de petróleo, está em recuperação judicial desde dezembro daquele ano, com objetivo de reestruturar sua dívida de R$ 7,5 bilhões preservar ativos estimados atualmente em R$ 3,4 bilhões.
A Ecovix elaborou um plano de recuperação judicial que espera que seja aprovado em breve para colocar em prática as novas propostas para o estaleiro na Metade Sul do Estado. A empresa aguarda agora decisão da Justiça sobre a assembleia de credores para colocar em marcha os planos.
Entre as ideias levantadas pela companhia está a atuação na atividade portuária (com atracação de embarcações e movimentações de cargas), reparos em plataformas petrolíferas e navios, processamento de aço para indústria metalmecânica e finalização da plataforma P-71.
Essa última estrutura começou a ser construída pelo Estaleiro Rio Grande, mas a Petrobras resolveu deslocar a encomenda para a Ásia. A meta da Ecovix é aproveitar o que já foi feito e construir uma plataforma de petróleo que não necessariamente precisaria ser destinada à estatal, sendo possível negociá-la com outra empresa do mercado.
O diretor executivo da Ecovix, Christiano Morales, disse, em visita ao Jornal do Comércio nesta terça-feira (17), que a perspectiva é montar essa plataforma em parceria com o grupo japonês Toyo, que mantém o estaleiro EBR, em São José do Norte. A retomada das operações em Rio Grande representaria a criação de 600 empregos em uma primeira etapa, devendo a chegar a cerca de 1 mil postos de trabalho em uma segunda fase.