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Economia

- Publicada em 15 de Agosto de 2017 às 18:10

Analistas destacam ganho de mercado da Randon e Marcopolo e teste do Banrisul

Patrícia Comunello
Analistas de mercado destacaram a evolução das companhias gaúchas Marcopolo e Randon, que mesmo em meio à conjuntura de desaquecimento da economia, conseguem ganhar espaço em seus mercados. Os dados estão nos balanços de resultados já divulgados pelas empresas listadas na bolsa de valores.
Analistas de mercado destacaram a evolução das companhias gaúchas Marcopolo e Randon, que mesmo em meio à conjuntura de desaquecimento da economia, conseguem ganhar espaço em seus mercados. Os dados estão nos balanços de resultados já divulgados pelas empresas listadas na bolsa de valores.
Além disso, os economistas Carlos Müller (Geral Investimentos) e André Trein (Fundamenta Investimentos) sinalizam, no programa Da Redação, que o Banrisul testará a sua estratégia de turbinar o crédito para pessoa física no terceiro trimestre. Os resultados foram divulgados nessa segunda-feira (14).
Trein comenta que a Marcopolo, que lidera em produção de ônibus na América do Sul, surpreendeu ao ter expansão em vendas de unidades de ônibus rodoviários, que é seu principal nicho de negócio. "O que é muito positivo neste momento e foi muito bem recebido", comentou o analista da Fundamenta, e ainda com ganho de espaço em seu mercado. A marca saiu de 35% para quase 47% de market share. O êxito ajudou a amenizar a leve queda de lucro registrada no primeiro semestre.
Randon mostra ganho de participação também de mercado em implementos rodoviários, chegou a cair a menos de 30% e cresce. "Neste momento, é importante que as duas recuperem espaço", reforça Müller.
O Banrisul enfrenta a baixa demanda de crédito de pessoa jurídica com maior impulso ao crédito de pessoas física, por isso revisou metas do ano. A queda muito leve da inadimplência foi positiva, observa Müller. "Ninguém (banco) tem feito aumento de carteira de crédito como o Banrisul. Talvez esteja aí a atuação social do banco", completa o analista da Geral. "Tudo vai depender de como vai ser isso. Se subir inadimplência, não vai ser bem visto pelo mercado." Trein observa o impacto que gastos com plano de aposentadoria voluntária geraram mais despesa e reduziu lucro. Mas a margem financeira quase ficou inalterada, lembra o analista da Fundamenta. 
Para os dois economistas, aplicações em bolsa de valores retomam a atratividade com a redução do juro na economia (Selic). A dupla reforça que este tipo de investimento exige visão de longo prazo, horizonte de cinco anos, e "um pouco de estômago" para suportar as oscilações. Juro em baixa esvaziam a renda fixa na hora de dar retorno. Müller cita que estudos mostram que a cada um ponto de queda da Selic o impacto é de alta de 4,4 pontos na valorização da bolsa. 
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