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Geral

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2017 às 13:08

Polícia descobre túnel para fuga de presos no Presídio Central em Porto Alegre

Túnel tinha mais de 50 metros de extensão e saía de uma casa para dentro do presídio

Túnel tinha mais de 50 metros de extensão e saía de uma casa para dentro do presídio


Polícia Civil /Divulgação/JC
Um túnel que já tinha pelo menos 50 metros de extensão foi descoberto pela Polícia Civil gaúcha na Cadeia Pública - antigo Presídio Central, em Porto Alegre, e que serviria para a fuga de 200 a até mil presos. A investigação dentro da Operação Túnel Santo ocorria há quatro meses e teve desfecho nesta quarta-feira (22). A estrutura tinha iluminação e ventilação, além de pilares de madeira para sustentação.
Um túnel que já tinha pelo menos 50 metros de extensão foi descoberto pela Polícia Civil gaúcha na Cadeia Pública - antigo Presídio Central, em Porto Alegre, e que serviria para a fuga de 200 a até mil presos. A investigação dentro da Operação Túnel Santo ocorria há quatro meses e teve desfecho nesta quarta-feira (22). A estrutura tinha iluminação e ventilação, além de pilares de madeira para sustentação.
Sete homens e uma mulher foram presos na manhã desta quarta-feira (22). A Polícia considera que, caso fosse exitosa, seria a maior fuga da história do sistema prisional do Rio Grande do Sul. A expectativa era que a saída dos presos pudesse ocorrer no Carnaval.
Segundo a Polícia, o túnel estava ocorrendo a partir de uma casa vizinha ao presídio, e rumava para dentro da instituição, localizada na zona Leste da Capital. Quando os investigadores do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) entraram na casa, flagraram quatro pessoas mexendo na areia e outras quatro dentro do túnel, trabalhando na obra.
A equipe do Denarc vinha monitorando diariamente a área, após suspeitas geradas pela movimentação na residência. A investigação aponta que uma das facções do presídio estava envolvida. Segundo os policiais, outros grupos que quisessem usar o túnel teriam de pagar .
O estabelecimento prisional soma hoje 4.552 apenados para 1.905 vagas. O local já foi denunciado na Organização dos Estados Americanos (OEA) pelas péssimas condições. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também apontou que é um dos presídios em piores condições. 
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