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Economia

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2017 às 10:06

IPCA-15 sobe 0,54% em fevereiro, ante alta de 0,31% em janeiro, afirma IBGE

O aumento de preços foi puxado pelos gastos com educação

O aumento de preços foi puxado pelos gastos com educação


WILSON DIAS/ABR/JC
Agência Estado
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,54% em fevereiro, após subir 0,31% em janeiro. O resultado foi divulgado na manhã desta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,54% em fevereiro, após subir 0,31% em janeiro. O resultado foi divulgado na manhã desta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta de 0,54% foi a menos acentuada para o mês de fevereiro desde 2012, quando ficou em 0,53%, informou IBGE. Com o resultado anunciado nesta quarta-feira, o IPCA-15 acumula aumento de 0,85% no ano.
A taxa acumulada em 12 meses recuou de 5,94% em janeiro para 5,02% em fevereiro, o menor patamar desde junho de 2012, quando estava em 5,00%. Em fevereiro de 2016, o IPCA-15 tinha ficado em 1,42%.

Gastos com educação sobem 5,17% e pressionam IPCA-15

Os gastos das famílias com educação subiram 5,17% em fevereiro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15). O grupo foi responsável por 0,24 ponto porcentual da taxa de inflação de 0,54% registrada no mês.
O movimento reflete os reajustes praticados no início do ano letivo. As mensalidades dos cursos regulares subiram 6,94% em fevereiro, item de maior impacto sobre o IPCA-15 do mês, o equivalente a 0,21 ponto porcentual.
Entre as regiões pesquisadas, os cursos regulares tiveram aumentos desde 4,94%, como o registrado em São Paulo, até 10,13%, visto em Salvador. A exceção foi Fortaleza, onde não houve aumento devido à diferença no período de reajuste, explicou o IBGE.

Ônibus

A inflação medida pelo IPCA-15 em fevereiro também foi pressionada por reajustes de tarifas de ônibus. Segundo o IBGE, as famílias sentiram o impacto no orçamento dos ônibus urbanos e intermunicipais, que subiram 3,24% e 3,84%, respectivamente.
A alta nos ônibus urbanos foi consequência de reajustes em Fortaleza (alta de 17,05%, devido ao aumento de 16,36% nas tarifas cobradas de segunda a sábado e de 17,80% nos dias de domingo, em vigor desde 14 de janeiro); Recife (alta de 13,46%, em consequência do reajuste de 14,28% no dia 15 de janeiro); Belém (11,85%, como reflexo do reajuste de 14,81% a partir do dia 19 de janeiro); Brasília (7,09%, devido ao reajuste de 25% que voltou a vigorar em 28 de janeiro); Belo Horizonte (6,02%, refletindo o aumento de 9,40% em 3 de janeiro); Salvador (5,36%, onde o reajuste foi de 9,09% a partir de 2 de janeiro); e Curitiba (5,10%, que teve reajuste de 14,86% de segunda a sábado e de 70,0% nos domingos, a partir de 6 de fevereiro).
Nos ônibus intermunicipais, o aumento foi consequência de tarifas mais altas no Rio de Janeiro (12,30%, devido ao reajuste médio de 12,00% em vigor desde 14 de janeiro); Curitiba (6,77%, como reflexo do reajuste de 13,00% a partir de 6 de fevereiro); Belo Horizonte (4,57%, refletindo o reajuste de 9,46% desde o dia 1º de janeiro); e Salvador (2,47%, devido ao reajuste médio de 8,42% desde 26 de dezembro).
Com o aumento das tarifas dos ônibus, o grupo Transportes registrou alta de 0,66% em fevereiro, apesar da queda de 12,45% nas passagens aéreas no mês.

Alívio em alimentos

A redução nos preços dos alimentos impediu uma alta maior na inflação medida pelo IPCA-15 em fevereiro, segundo os dados divulgados pelo IBGE. O grupo Alimentação e bebidas registrou recuou de 0,07%, após a alta de 0,28% em janeiro. O grupo passou de um impacto de 0,07 ponto porcentual no mês passado para -0,01 ponto porcentual este mês.
Os preços do óleo de soja (4,42%) e das hortaliças (4,00%) subiram, mas outros itens importantes na cesta de consumo das famílias ficaram mais baratos, como o feijão-carioca (-14,68%), a batata-inglesa (-7,63%) e o tomate (-6,62%).
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