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- Publicada em 04 de Novembro de 2016 às 13:12

MEC eleva para 240 mil inscritos adiamento do Enem por causa de ocupações

Alunos protestam contra a PEC 55 e a MP de reforma do Ensino Médio

Alunos protestam contra a PEC 55 e a MP de reforma do Ensino Médio


MARCO QUINTANA/JC
Agência Brasil
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será adiado em 364 locais de prova, o que atingirá 240.304 candidatos. O número foi atualizado nesta sexta-feira (4) pelo Ministério da Educação (MEC). A lista com os locais em que a prova será cancelada neste fim de semana (5 e 6) estará disponível na internet, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será adiado em 364 locais de prova, o que atingirá 240.304 candidatos. O número foi atualizado nesta sexta-feira (4) pelo Ministério da Educação (MEC). A lista com os locais em que a prova será cancelada neste fim de semana (5 e 6) estará disponível na internet, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A lista foi ampliada para incluir locais que foram ocupados após a divulgação da primeira lista pelo Inep, na última terça-feira (1). Esses estudantes farão as provas nos dias 3 e 4 de dezembro e serão informados do adiamento por SMS.
O MEC também corrigiu a lista de locais ocupados e dez escolas que haviam sido dadas como ocupadas terão prova neste fim de semana. Serão 8.186 candidatos que devem comparecer para fazer o Enem nos dias 5 e 6.
O MEC estabeleceu o prazo para a desocupação até as 23h59 dessa segunda-feira (31). Mesmo que os locais tenham sido desocupados depois desse prazo, o Enem será remarcado. Segundo o Inep, para a nova data, serão definidos novos locais de prova. A prova aplicada em dezembro, de acordo com o Inep, terá o mesmo modelo e nível de dificuldade do Enem deste fim de semana, mas com questões diferentes.

MEC diz que havia 134 campi e mil escolas ocupadas  

As ocupações ocorrem em diversos estados do país. Estudantes do ensino médio, superior e educação profissional têm buscado pressionar o governo por meio de ocupações de escolas, universidades, institutos federais e outros locais. Não há um balanço nacional oficial. Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), até esta quinta-feira (3) 134 campi universitários e mais de 1 mil escolas e institutos federais estavam ocupados.
Os estudantes são contra a proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos do governo federal pelos próximos 20 anos, a chamada PEC do Teto. Estudos mostram que a medida pode reduzir os repasses para a área de educação, que, limitados por um teto geral, resultarão na necessidade de retirada de recursos de outras áreas para investimento no ensino. O governo defende a medida como um ajuste necessário em meio à crise que o país enfrenta e diz que educação e saúde não serão prejudicadas.
Os estudantes também são contrários à reforma do ensino médio, proposta pela Medida Provisória (MP) 746/2016, enviada ao Congresso. Para o governo, a proposta vai acelerar a reformulação da etapa de ensino que concentra mais reprovações e abandono de estudantes. Os alunos argumentam que a reforma deve ser debatida amplamente antes de ser implantada por MP.
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