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Economia

- Publicada em 18 de Outubro de 2016 às 21:42

Em um ano, financiamento de automóveis caiu 11,9% no Rio Grande do Sul

Lavorato considera natural o interesse maior por carros usados

Lavorato considera natural o interesse maior por carros usados


Antonio Paz/JC
Guilherme Daroit
O Rio Grande do Sul não fugiu do cenário ruim para o mercado nacional de financiamento de veículos. No terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado, a queda nos veículos financiados no Estado foi de 11,9%, número quase igual ao recuo de 11,8% no País como um todo. Apenas em setembro, o tombo nos financiamentos de automóveis leves chegou a 11,1% em relação a agosto, contribuindo para o resultado negativo, segundo a Cetip.
O Rio Grande do Sul não fugiu do cenário ruim para o mercado nacional de financiamento de veículos. No terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado, a queda nos veículos financiados no Estado foi de 11,9%, número quase igual ao recuo de 11,8% no País como um todo. Apenas em setembro, o tombo nos financiamentos de automóveis leves chegou a 11,1% em relação a agosto, contribuindo para o resultado negativo, segundo a Cetip.
"Achávamos, no meio do ano, que já havíamos chegado a um piso, mas então veio setembro com esse resultado atípico", comenta Marcus Lavorato, gerente de relações institucionais da Cetip. A empresa é a responsável pelo Sistema Nacional de Gravames, que processa e garante as informações de financiamento de veículos no País para evitar que um mesmo automóvel seja dado como garantia duas vezes, por exemplo.
Lavorato afirma que é preciso esperar os resultados dos próximos meses para entender o que aconteceu em setembro. Uma das justificativas é a greve dos bancários, que começou em 6 de setembro e se estendeu por todo o mês.
No terceiro trimestre, os veículos leves foram 88% dos financiamentos no Estado, com 61.652 carros parcelados, contra 68.924 no período de 2015, queda de 10,6%. Nas motos, a redução foi de 26,3% (de 5.939 para 4.379 unidades), e nos veículos pesados de 14,9% (de 4.141 para 3.524 unidades).
Pela primeira vez na década, não são os veículos novos os mais financiados no Brasil. Neste ano, os automóveis de 4 a 8 anos de uso ultrapassaram os "zero km", com 39% dos negócios. Os novos representam 27% dos financiamentos. Lavorato vê o movimento como natural, já que as montadoras realizaram grandes vendas no fim da década passada e início desta. E são nos usados que o varejo automotivo parece se manter. Enquanto no terceiro trimestre os financiamentos de carros novos caíram 25,3% em relação ao mesmo período de 2015, o de usados caiu apenas 1,2%.
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