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Economia

- Publicada em 25 de Julho de 2016 às 10:12

Analistas melhoram previsão de inflação para 2016 e 2017, aponta relatório Focus

Agência Estado
As projeções do mercado financeiro para a inflação caíram tanto para este quanto para o próximo ano no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (25) pelo Banco Central (BC). De acordo com o documento, a mediana para 2017 saiu de 5,30% para 5,29%. Há um mês estava em 5,50%. Para 2016, a redução foi ainda maior, com a mediana passando de 7,26% para 7,21% de uma semana para outra - a taxa estava em 7,29% quatro semanas atrás.
As projeções do mercado financeiro para a inflação caíram tanto para este quanto para o próximo ano no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (25) pelo Banco Central (BC). De acordo com o documento, a mediana para 2017 saiu de 5,30% para 5,29%. Há um mês estava em 5,50%. Para 2016, a redução foi ainda maior, com a mediana passando de 7,26% para 7,21% de uma semana para outra - a taxa estava em 7,29% quatro semanas atrás.
A meta de inflação deste e do próximo ano é de 4,50% com tolerância de 2 pontos porcentuais (pp) em 2016 e de 1,5 pp em 2017 (também em 2018). No comunicado que se seguiu ao Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, o BC informou que sua estimativa para o IPCA de 2017 caiu de 5,5% do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho para 5,3% agora pelo cenário de referência. Já no de mercado, a taxa prevista pela instituição recuou de 4,7% para 4,5%, bem no centro da meta a ser perseguida pelo BC.
No caso de 2016, o BC não atualizou no comunicado do Copom suas projeções na semana passada. No RTI, as estimativas estavam em 6,9% pelo cenário de referência e em 7,00% pelo de mercado. Amanhã o BC divulgará a ata da reunião com mais detalhes sobre o que levou o colegiado a manter a Selic em 14,25% ao ano pela oitava vez consecutiva.
Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do índice no médio prazo, denominadas Top 5, no entanto, a mediana das projeções para este ano subiu de 7,18% para 7,20%. Já para 2017 recuaram de 5,33% para 5,29%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,29% e 5,30%.
A inflação suavizada 12 meses à frente voltou a ceder, passando de 5,70% para 5,63% de uma semana para outra - há um mês, estava em 5,98%. Estas reduções para prazos mais longos ocorrem apesar de as estimativas para os índices mensais mais próximas ainda estarem resilientes: as de julho continuaram em 0,40% (quatro semanas antes já estavam em 0,40%) e, para agosto, passaram de 0,31% para 0,30% - um mês antes estava em 0,30%.
As projeções para os preços administrados de 2016 no Relatório de Mercado Focus voltaram a mostrar uma forte queda após a estabilidade verificada na semana passada. De acordo com o documento divulgado pelo Banco Central (BC), a mediana das estimativas saiu de 6,70% para 6,38%. Quatro edições atrás, estava em 7,00%. Vilões da inflação em 2015, ao avançarem 18,07%, no caso de 2017 a mediana das expectativas continuou em 5,50%, onde já se encontra há 11 semanas seguidas.
O BC conta com forte desinflação desse segmento este ano para levar o IPCA para o intervalo de 4,5% a 6,5% em 2016. Nos últimos tempos, o dólar mais baixo também tem mostrado que pode colaborar com esse movimento. A instituição enfatizou no comunicado que se seguiu à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) que a retração econômica pode ajudar nesse processo de desinflação. Enfatizou, porém, que a inflação corrente e as expectativas, ambas elevadas, atuam de outro lado, segurando esse processo.
No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho, a taxa para os preços administrados em 2016 mudou de 6,1% do RTI de março para 6,7%. Na ata do Copom de junho, a estimativa era de 6,8%. Para 2017, a expectativa é de alta de 5,3%, ante 5,0% do último RTI.
Nesta terça-feira, 26, o BC pode atualizar as informações sobre os preços administrados na ata do Copom, que passará por um processo de mudança, conforme já informou a instituição.

Retração do PIB em 2016 passa de 3,25% para 3,27%

Apesar da melhora das projeções na semana passada do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Instituto Internacional de Finanças (IIF) para a economia brasileira, o Relatório de Mercado Focus não trouxe refresco nas estimativas domésticas para o Produto Interno Bruto (PIB). O Focus mostrou que a projeção para a economia passou de -3,25% para -3,27%, após três semanas seguidas de melhora das previsões, que estavam em -4,44% um mês atrás.
Para 2017, a mediana das previsões do mercado ficou congelada em 1,10% de um levantamento para o outro. Estava em 1,00% há quatro semanas. No mês passado, o BC informou no Relatório Trimestral de Inflação que a sua nova estimativa para o PIB deste ano é de uma retração de 3,3% ante baixa de 3,5% vista na edição anterior do documento.
As estimativas para a produção industrial também mostraram pouco avanço na pesquisa Focus para este e o próximo ano. Para 2016, a queda foi mantida em 5,95%, como na semana passada. Um mês atrás estava em -5,89%. Já para 2017, a projeção recuou, passando de uma alta de 0,77% para um avanço de 0,75% - estava em 0,80% há uma semana.
Já as projeções para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB mostraram tendências opostas no documento de hoje. No caso de 2016, a mediana saiu de 44,40% para 44,45% de uma semana para outra. Um mês atrás, estava em 43,70%. Para 2017, no boletim Focus, as expectativas recuaram de 49,10% para 49,00% ante projeção apontada um mês atrás de 47,95%.
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