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- Publicada em 20 de Junho de 2016 às 16:14

Bloqueio já prejudica coleta de lixo em Porto Alegre

Fila de caminhões de lixo na estrada que dá acesso à Estação de Transbordo do DMLU na Lomba do Pinheiro

Fila de caminhões de lixo na estrada que dá acesso à Estação de Transbordo do DMLU na Lomba do Pinheiro


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O bloqueio do acesso ao descarregamento de lixo na estação de transbordo do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), na zona sul de Porto Alegre, já afeta a coleta de resíduos em 35 bairros da Capital nesta segunda-feira (20). A coleta foi suspensa devido à impossibilidade de descarregar o que já foi coletado. A fila que se formou na Estrada Afonso Lourenço Mariante, onde fica a estação, somou mais de 60 caminhões no auge do bloqueio, que ocorre desde as 7h30min desta segunda-feira (20) e faz parte de protesto da greve do funcionalismo da Capital.
O bloqueio do acesso ao descarregamento de lixo na estação de transbordo do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), na zona sul de Porto Alegre, já afeta a coleta de resíduos em 35 bairros da Capital nesta segunda-feira (20). A coleta foi suspensa devido à impossibilidade de descarregar o que já foi coletado. A fila que se formou na Estrada Afonso Lourenço Mariante, onde fica a estação, somou mais de 60 caminhões no auge do bloqueio, que ocorre desde as 7h30min desta segunda-feira (20) e faz parte de protesto da greve do funcionalismo da Capital.
Segundo o DMLU, os caminhões coletam 2 mil toneladas por dia, 1,2 mil de residências e outros pontos privados. O restante é de resíduos públicos. A expectativa é de liberação do acesso nas próximas horas, pois a Justiça elevou a multa pelo bloqueio de R$ 5 mil a R$ 50 mil por dia. Já havia determinação contra o bloqueio. A 5ª Vara da Fazenda Pública também atendeu ao novo pedido da Procuradoria Geral do Município (PGM) e vetou interrupção do acesso a quaisquer prédios públicos do município, com multa de R$ 50 mil ao dia. A assessoria de imprensa informa que apenas após o fim da barreira será avaliado o impacto, como atraso e cobertura da coleta.
Dirigentes do Sindicato dos Municipários da Capital (Simpa) que estão na unidade do DMLU alegam que estão negociando. As manifestações, que também impedem o ingresso de servidores à sede da Secretaria Municipal da Saúde, buscam pressionar para que o prefeito da Capital, José Fortunati, receba a categoria que deflagrou a greve no dia 14.  
Em nota divulgada no site da prefeitura, o prefeito disse que está disposto a negociar desde que cessem os bloqueios. Fortunati alegou ainda as dificuldades financeiras para melhorar a oferta de reajuste, que prevê o parcelamento da reposição da inflação (IPCA de 9,28% entre maio de 2015 e abril deste ano) em quatro vezes - maio, outubro, dezembro e janeiro de 2016. 
"É do conhecimento de todos, o difícil momento econômico que vive o Brasil, com um agravamento nas finanças públicas, que atinge em cheio o orçamento dos municípios. O prefeito chegou a citar a decretação de estado de calamidade pública pelo governo do rio de Janeiro. "Mantemos a disposição de receber os representantes da categoria, desde que os bloqueios e prejuízos à população cessem imediatamente", avisou Fortunati.
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