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Jornalistas protestam contra prisão de colega e pedem explicações na Capital
Jornalistas ocuparam a área em frente ao Palácio Piratini, no Centro da Capital
Fredy Vieira/JC
Cerca de 50 profissionais de imprensa participaram, entre a manhã e a tarde desta sexta-feira (17), em Porto Alegre, de um protesto contra a prisão do repórter Matheus Chaparini, do Jornal Já, detido na última quarta-feira enquanto cobria a ocupação, realizada por estudantes secundaristas gaúchos, da Secretaria Estadual da Fazenda, no Centro de Porto Alegre. O ato foi organizado por um grupo de jornalistas, com o apoio do Sindicato dos Jornalistas do RS.
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Cerca de 50 profissionais de imprensa participaram, entre a manhã e a tarde desta sexta-feira (17), em Porto Alegre, de um protesto contra a prisão do repórter Matheus Chaparini, do Jornal Já, detido na última quarta-feira enquanto cobria a ocupação, realizada por estudantes secundaristas gaúchos, da Secretaria Estadual da Fazenda, no Centro de Porto Alegre. O ato foi organizado por um grupo de jornalistas, com o apoio do Sindicato dos Jornalistas do RS.
Entre 12h e 13h30min, os manifestantes ocuparam a área em frente ao Palácio Piratini, na Praça da Matriz, para repudiar a prisão. Gritando palavras como "chapa guerreiro, jornalista brasileiro", os jornalistas também pedem explicações da Secretaria de Segurança Pública sobre a detenção do colega.
Para defender o repórter, o Sindicato dos Jornalistas designou a advogada Ana Luiza Marimon, que entrou com um pedido de liberdade para que Chaparini não passasse a noite no Presídio Central. Ele foi liberado depois de 14 horas preso.
A prisão de Chaparini ocorreu quando os policiais entraram no prédio para retirar os ativistas. Trinta e três estudantes menores de idade foram encaminhados ao Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca). Outros dez maiores de idade - entre eles o jornalista -, foram presos. Na ocasião, Chaparini se identificou como profissional da imprensa no exercício da profissão. Ele aparece em diversos vídeos feitos pelos manifestantes durante a ação da Brigada Militar, fotografando, filmando e fazendo anotações. Os demais presos também já estão em liberdade.
Em nota divulgada ontem (16), a Secretaria da Segurança afirmou que a prisão foi feita em flagrante porque, "durante todo o tempo, ele estava dentro do prédio invadido, agindo como integrante do grupo militante que praticou a invasão".