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Política

- Publicada em 31 de Maio de 2016 às 22:10

"Não tem nenhum partido que valha uma secretaria de Educação", diz Felizzola

Empresário comparou educação com religião e lembrou que padre não faz greve

Empresário comparou educação com religião e lembrou que padre não faz greve


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O empresário e CEO da HT Micron e Altus, Ricardo Felizzola, criticou partidos que se colocam acima da garantia de alcançar educação a crianças. Felizzola disse, em entrevista após participar do evento Liderança em Debate, promovido pelo Jornal do Comércio e pela Pucrs nesta terça-feira (31), que "não tem nenhum partido que valha a secretaria da educação, nenhum vale a metade". O empresário ressaltou que a educação não pode estar abaixo de uma ambição política ou de partido.   
O empresário e CEO da HT Micron e Altus, Ricardo Felizzola, criticou partidos que se colocam acima da garantia de alcançar educação a crianças. Felizzola disse, em entrevista após participar do evento Liderança em Debate, promovido pelo Jornal do Comércio e pela Pucrs nesta terça-feira (31), que "não tem nenhum partido que valha a secretaria da educação, nenhum vale a metade". O empresário ressaltou que a educação não pode estar abaixo de uma ambição política ou de partido.   
Mesmo sem citar diretamente o nome do atual titular da pasta no Estado, Vieira da Cunha (PDT), de quem disse ser amigo, o empresário indicou não aprovar a mudança que deve ocorrer em breve. Vieira deixará a pasta para concorrer a prefeito de Porto Alegre. A confirmação pode ser feita nesta quarta-feira (1). O empresário e uma das lideranças do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) chegou a observar, na palestra, que a saída ocorre em meio a uma grande crise, com greve e ocupação de escolas.
O CEO reforçou que "é mais importante é educar uma criança do que eventualmente criar situações e discussões político-partidárias que têm confusão". "Não é nada pessoal, é uma crítica para melhorar as coisas", justificou Felizzola, frisando que a situação se repete em outros estados, não é apenas no Rio Grande do Sul.
"Um dia que uma criança de dois, três, quatro ou 10 anos não estude é um crime contra a criança. Hoje nós cometemos este crime, o que é grave. As aulas param e ninguém está aí, o problema é o salário. Enquanto que a criança, que é o futuro, está parada", lamentou o CEO, que destacou a educação como decisiva para formar as gerações de uma sociedade e que seria uma das fragilidades na estrutura do País hoje.
"Educação é como uma religião. Nunca vi um padre fazer greve, e vejo professor fazer greve." Felizzola declarou ainda que a sociedade tem de prestigiar o professo como se faz com um padre, indicando que devem ser buscadas soluções para evitar as paralisações. 
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