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Política

- Publicada em 21 de Maio de 2016 às 17:35

Temer decide recriar Ministério da Cultura após críticas

Ocupação do Complexo Cultural Funarte, por artistas e estudantes em protesto contra o governo interino de Temer, e o fechamento do Ministério da Cultura (Minc)

Ocupação do Complexo Cultural Funarte, por artistas e estudantes em protesto contra o governo interino de Temer, e o fechamento do Ministério da Cultura (Minc)


Rovena Rosa/Agência Brasil/JC
Agência Estado
Depois de críticas, o presidente em exercício Michel Temer decidiu voltar atrás e manter o Ministério da Cultura. O ministro da pasta será Marcelo Calero que, na última quarta-feira, 18, foi anunciado como secretário nacional da Cultura.
Depois de críticas, o presidente em exercício Michel Temer decidiu voltar atrás e manter o Ministério da Cultura. O ministro da pasta será Marcelo Calero que, na última quarta-feira, 18, foi anunciado como secretário nacional da Cultura.
O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Mendonça Filho. Desta forma, a Cultura deixa de ser uma secretaria subordinada ao Ministério da Educação.
"Conversei com o presidente Temer sobre a decisão de recriar o Ministério da Cultura. O compromisso do presidente com a Cultura é pleno. A decisão de recriar o Minc é um gesto do presidente Temer no sentido de serenar os ânimos e focar no objetivo maior: a cultura brasileira", escreveu Mendonça no microblog Twitter.
A decisão de fundir as pastas de Educação e Cultura foi tomada com base no princípio adotado por Temer de reduzir o número de ministérios quando assumiu interinamente o governo. A decisão sofreu diversas críticas da opinião pública e artistas. Diante dos protestos de parte dos artistas e de servidores do Ministério da Cultura, Temer já havia anunciado que, mesmo como secretaria, a estrutura da pasta seria mantida.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também sugeriu que o Ministério fosse recriado e se comprometeu ele mesmo com a tarefa, por meio de uma emenda no Congresso Nacional.
A extinção havia gerado um movimento por todo o País pressionando pela recriação da pasta. Em Porto Alegre, artistas, grupos de diversas manifestações artísticas e produtores ocuparam na quinta-feira (19) a sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural Nacional (Iphan). O mesmo ocorreu em outras capitais. 
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