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Política

- Publicada em 21 de Abril de 2016 às 14:46

Dilma viaja a Nova Iorque e pregará na ONU que é vítima de golpe

A presidenta Dilma Rousseff em entrevista a veículos estrangeiros no Palácio do Planalto

A presidenta Dilma Rousseff em entrevista a veículos estrangeiros no Palácio do Planalto


Roberto Stuckert Filho/Agência Brasil/JC
Agência Brasil
A presidente Dilma Rousseff pretende defender o seu mandato e repetir que está sofrendo um golpe parlamentar, em sua viagem aos Estados Unidos, onde vai participar de uma reunião da Organização das Nações Unidas (ONU). Além do discurso que fará sobre mudanças no clima, ela procurará conceder entrevistas e comentar o processo de impeachment, cuja abertura foi aprovada no último domingo (17) pela Câmara dos Deputados.
A presidente Dilma Rousseff pretende defender o seu mandato e repetir que está sofrendo um golpe parlamentar, em sua viagem aos Estados Unidos, onde vai participar de uma reunião da Organização das Nações Unidas (ONU). Além do discurso que fará sobre mudanças no clima, ela procurará conceder entrevistas e comentar o processo de impeachment, cuja abertura foi aprovada no último domingo (17) pela Câmara dos Deputados.
Dilma participará da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, em a Nova Iorque, para onde embarcou nesta quinta-feira (21). Além da presidente, devem discursar sobre o meio ambiente os presidentes da França, François Hollande, da Argentina, Maurício Macri e da Bolívia, Evo Morales; do Chile, Michelle Bachelet, e o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi.
A estratégia do Palácio do Planalto não repercutiu bem entre a oposição, que escalou parlamentares para irem à cidade norte-americana a fim de contrapor os discursos de Dilma.
A informação de interlocutores do governo é que a presidente foi convencida a fazer a viagem para pregar ao mundo que está sofrendo um golpe. De acordo com análises internas do Palácio do Planalto, Dilma não possui alternativa, porque a admissibilidade do processo de impeachment no Senado é dada como praticamente certa. A saída seria criar uma pressão internacional contra o processo e angariar apoio popular.
A aposta é que os movimentos sociais voltem a organizar grandes manifestações contra o processo de afastamento, e que, com o tempo, a sociedade perceba que o vice-presidente, Michel Temer, não teria apoio para assumir o poder. De acordo com o ministro-chefe do Gabinete da Presidência, Jaques Wagner, em entrevista a imprensa internacional "está clara a existência um golpe dissimulado para tomar a presidência da República".
Wagner disse que, em Nova Iorque, a presidente falará momento político brasileiro. "Ela não poderá deixar de manifestar sua indignação com o golpe que se está se construindo no Brasil; que o processo em curso é artificial e falso, porque Dilma é uma mulher honesta que não cometeu nenhum crime, e o que está havendo no país é o mau uso do impeachment", disse.
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