Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 10 de Março de 2016 às 20:40

Euro avança, após Draghi dizer que não prevê mais cortes nos juros pelo BCE

O euro chegou a recuar mais cedo, nesta quinta-feira, 10, após o Banco Central Europeu (BCE) anunciar um pacote de medidas agressivas de estímulo, com o objetivo de impulsionar a inflação e o crescimento econômico na zona do euro. A moeda comum, porém, reverteu a tendência após o presidente do BCE, Mario Draghi, dizer em entrevista coletiva que não prevê novos cortes na taxa de juros mais adiante.
O euro chegou a recuar mais cedo, nesta quinta-feira, 10, após o Banco Central Europeu (BCE) anunciar um pacote de medidas agressivas de estímulo, com o objetivo de impulsionar a inflação e o crescimento econômico na zona do euro. A moeda comum, porém, reverteu a tendência após o presidente do BCE, Mario Draghi, dizer em entrevista coletiva que não prevê novos cortes na taxa de juros mais adiante.
No fim da tarde em Nova Iorque, o dólar recuava levemente a 113,23 ienes, de 113,37 no fim da quarta-feira, e o euro avançava a US$ 1,1180, de US$ 1,1008.
O pacote de medidas do BCE incluiu o corte na taxa básica de juros, de 0,05% para zero, a redução na taxa de depósito de -0,3% para -0,4%, e também da taxa de empréstimo marginal, de 0,3% para 0,25%. Além disso, anunciou novas compras de bônus corporativos e novos empréstimos para os bancos. Na coletiva à imprensa, porém, Draghi disse que o BCE "não prevê a necessidade de novos cortes de juros", mas fatos novos poderiam mudar a situação.
As medidas do BCE deveriam enfraquecer o euro, ao torná-lo menos atraente para investidores em busca de retornos. O enfraquecimento da moeda é visto como crucial para os esforços do BCE para impulsionar a inflação, no momento em que ele busca dar um fôlego às exportações europeias contra competidores internacionais. A fala de Draghi com ressalvas sobre cortes futuros, porém, gerou efeito contrário.
Presidente da EverBank World Markets, Chris Gaffney disse que um rali prolongado no euro poderia prejudicar os esforços do BCE para impulsionar a inflação. O euro mais forte "complica sem dúvida as coisas para Draghi", apontou ele.
O dólar, por sua vez, caiu ante o iene, mas se valorizou em relação à maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities, com a queda do petróleo e a reversão do entusiasmo inicial após o BCE. O dólar neozelandês recuperou perdas, após um inesperado corte na taxa de juros pelo banco central do país provocar uma forte queda da moeda na sessão anterior.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO