O Bloco de Lutas pelo Transporte Público voltou às ruas de Porto Alegre nesta terça-feira (16) para protestar contra o aumento das passagens do serviço, que pode ocorrer ainda este mês. O grupo é contra também o reajuste do tíquete do trem metropolitano. De 500 a mil participantes estiveram desde o começo do protesto na área central e o auge do ato, por volta das 19h.
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EPTC manteve segurança e bloqueou ruas e avenidas onde ocorreu a manifestação
Crédito: JOÃO MATTOS/JC
Volta a pé para casa por falta de ônibus
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Usuários de ônibus desceram pela avenida João Pessoa a pé por falta de ônibus
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Bloqueio do trânsito provocou interrupção de linhas
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Funcionários desceram mais cedo as grades das lojas
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Paradas de ônibus ficaram lotadas, mas ônibus não passaram
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Comércio terminou mais cedo expediente por causa de protesto
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Manifestantes se concentraram na região central
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Manifestantes percorreram ruas centrais para reclamar contra aumento de passagens
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Lojas fecharam mais cedo com temor de vandalismo
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Jovens dominaram o protesto que marca a volta do Bloco de Lutas às ruas
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Ato percorreu ruas da região central da Capital
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Em faixas, manifestantes repudiam aumento de passagens
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Pessoas ficaram nas pardas sem ônibus
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A passagem dos ônibus poderá passar dos atuais R$ 3,25 a R$ 3,80, alta de 17%, bem acima da inflação, que ficou em 10,71% (IPCA) em 12 meses (até janeiro passado).
Os manifestantes começaram o ato, convocado nas redes sociais, no Largo Glênio Peres. A passeata causou congestionamento nas avenidas e ruas que acessam o miolo do Centro Histórico da Capital, o que levou ao bloqueio de vias pela EPTC. Bandeiras e cartazes avisam que "R$ 3,80 o povo não aguenta".
O comércio no trajeto do ato fechou as portas mais cedo, indicando insegurança e temor sobre eventual vandalismo, que chegou a ocorreu em protestos entre 2013 e 2014. Houve aglomeração de usuários dos ônibus, pois a EPTC teve de interromper o trânsito de veículos na região central. Muitas pessoas optaram por voltar a pé para casa ou até um ponto onde o transporte estivesse funcionando.
O valor é referência ao novo patamar que a passagem pode alcançar e que depende da avaliação da EPTC. A
empresa pública analisa, até esta quarta-feira (17), se os contratos formulados pelas concessionárias cumprem o edital da licitação feita em 2015. Caso os técnicos validem a documentação, a data de começo do novo padrão de transporte deve ser anunciada. Neste período, a EPTC poderá receber planilhas e decidir.
O cálculo observa o preço de R$ 3,45 (apresentado pelas empresas na concorrência) e mais a inflação desde julho de 2015. Por isso, o novo valor poderia ficar entre R$ 3,70 e R$ 3,80.
Assista o vídeo do protesto